O óleo ascarel pertence ao grupo de compostos orgânicos sintéticos conhecidos como PCBs. Eles não são biodegradáveis e tem efeito cumulativo nos tecidos vegetais e animais. Esse tipo de produto é usado em transformadores, desses usados pela Celesc, mas também podem ser usados em outros equipamentos. A preocupação da FEEC é justamente saber onde mais existe esse óleo e em que condições ele está acondicionado. No caso desses 12 mil litros que vazaram, é certo que estavam sem qualquer proteção e sem que se levasse em conta a periculosidade. “A sorte foi que o funcionário percebeu que havia algo errado e procurou os técnicos da universidade que trabalham ao lado do galpão da Celesc. Ainda assim, o produto vazou por mais de dois meses, e os efeitos disso podem ser muito perigosos para toda a cadeia de vida da região”.
O óleo vazou de uma subestação desativada da Celesc, em Florianópolis, no último dia 19/01/2013 |
Conforme o coordenador da FEEC - GERT SCHINKE:
A contaminação vai se dando muito lentamente e, depois, pode se alojar nos animais, nas plantas e consequentemente nas pessoas que comerem esses produtos. Também pode contaminar a água e todo o subsolo. “O problema é que esse produto é altamente tóxico e a ingestão de quantidades microscópicas já é um problema. Isso vai acumulando no organismo e pode gerar problemas por gerações”.Nota do autor da denúncia postada neste blog sobre o vazamento de ASCAREL:
Florianópolis, 31 de janeiro de 2013.
GERT SCHINKE
Coordenador Geral da FEEC
Documento da denúncia encaminhado para:
- Justiça Federal
- Ministério Público Federal
- Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina
- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis
- Universidade Federal de Santa Catarina
- Imprensa em geral
Leia o documento citado acima na integra:
Está circulando també pela internet um alerta da médica Vera Bridi sobre a necessidade da imediata interdição não apenas do consumo dos moluscos e peixes das baías, mas também a proibição de banhos. Segundo ela:
O produto é altamente perigoso para a saúde humana.
Outro médico, J. Paulo Mello, lembra um acidente com esse mesmo produto, acontecido no Japão, em 1968.Segundo ele, pouco tempo depois a população passou a apresentar o depois denominado “Mal de Yusho”, que tem como sintoma bronquite, entorpecimento dos membros e edema. Tudo isso foi atribuído à ingestão das PCBs contidas no óleo. Outro caso semelhante aconteceu nos Estados Unidos quando o produto foi detectado no lençol freático de uma cidade. O óleo havia sido enterrado Há anos e estava num aterro químico.
Você quer saber mais? Acesse:
http://www.ecodebate.com.br/2013/02/04/vazamento-de-oleo-toxico-em-florianopolis-poe-saude-da-populacao-em-risco/
http://arcadenoe.eco.br/profiles/blogs/vazamento-de-leo-em-florian-polis-sc-desastre-s-cio-ambiental
http://arcadenoe.eco.br/profiles/blogs/vazamento-de-leo-em-florian-polis-sc-desastre-s-cio-ambiental
Entrevista em rádio da ilha escute e reflita:
https://soundcloud.com/iela-ufsc/vazamento-de-ascarel-gert
Caso você deseja opinar sobre esta denuncia deixe seu comentário!
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