terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A TEORIA QUEER NO CAMPO EDUCACIONAL


O referido trabalho tem por objetivo explicitar o caráter contestador e emancipatório da Teoria Queer

Esta teoria sobre gênero que defende a idéia de que a “orientação” sexual e a identidade sexual ou de gênero dos sujeitos são o resultado de um processo de construção social e que, portanto, não 
existem papéis sexuais essenciais ou biologicamente inscritos na natureza humana, mas, formas socialmente variáveis de desempenhar um ou vários papéis sexuais.
Além disso, o referido artigo mostrará como esta teoria se propõe a superação da oposição masculino/feminino, hetero/homossexual, que permeiam os muitos fenômenos sociais nas mais diferentes esferas.


Partindo das idéias de Michel Foucault e Guacira Lopes Louro, busco entender como as questões envolvendo as sexualidades (homoafetividades, neste caso), podem ser tratadas no meio escolar, sugerindo novas formas de pensar o(s) saber(es) sobre a(s) sexualidade(s) e a própria educação.

No entanto, não pretendemos com este artigo apontar soluções nem fórmulas de resolução dos
problemas e conflitos que podem surgir no meio escolar ao se adentrar na trama das 
identidades sexuais dos sujeitos, mas sim, verificar como os saberes produzidos, ligados
á teoria Queer, podem contribuir para tornar a questão menos conflituosa.Palavras-chave:

Teoria Queer, Homoafetividade, Educação.

http://www.lajusufc.org/coloquio/pdf/GT1/Jaime-Peixoto-da-Silva.pdf


Forte abraço, Jackie

2 comentários:

  1. Olá Jackie! Interessante e muito importante seu post. Como leciono filosofia, dentro do aspecto alternativo, desenvolvo a Educação e Orientação Sexual, num projeto específico. Percebo pelos relatórios apresentados pelos alunos quão grande é a necessidade dessa orientação, tanto para que conheçam seus corpos e o funcionamento de seus órgãos sexuais, quanto pelo comportamento dentro da sociedade, manifesto pela sexualidade. Concordo com a teoria Queer, no sentido da diversidade dos papéis desenvolvidos e há tantas formas de se manifestar quanto indivíduos há no mundo, pois cada ser é único e se coloca na sociedade de maneira personalizada, apesar da construção ser coletiva. Assim houvesse mais interesse dos educadores para ajudar na formação de nossos jovens, talvez vivêssemos menos preconceitos numa sociedade mal-formada como a nossa. Um abraço!

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  2. Oi Profº Augusto adorei sua intervenção, gostaria muito de postar alguma material que vc pudesse falar mais sobre esta Teoria, que ainda é pouco conhecida, e mal entendida pelo nosso professorado! Se vc gostar da idéia mande para meu email: jackiezimba@hotmail.com

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