sábado, 29 de março de 2014

50 anos depois do Golpe Militar e uma vida inteira para não esquecer!

Segunda-feira, 31 de março, completa-se 50 anos do início de uma história que eternizou momentos de regime totalitário nas páginas da política brasileira.

    Esta data esta serve mais como reflexão! Nada de                           felicidades e de comentários felizes                 


1964, eu ainda não havia nascido, meus país estavam em plena juventude, e pouco sabiam do que estava realmente acontecendo no país. UM  o golpe  destituía  João Goulart, para que o governo militar tomasse conta do país. Já nos primeiros dias, uma violenta repressão foi iniciada. Políticos, estudantes  e cidadãos comuns nos centros urbanos mais populosos, contrários ao regime militar eram presos, torturados e mortos. Centenas, até hoje, são dados como desaparecidos. Começava uma triste uma longa etapa na história do povo brasileiro.


Memórias que ficam



Foi um período difícil, onde a censura imperava e quem ia contra o governo pagava um preço alto demais. Ao fim de todo esse processo – somando 21 anos desde o golpe daquele 31 de março ao declínio do último general presidente, João Figueiredo – o Brasil era um país de terceiro mundo, enfraquecido, com dezenas de milhões de pobres e miseráveis, vivendo o descrédito internacional e às margens do progresso real nas mais distantes realidades de seu território.

Do “milagre econômico” artificial ao enorme endividamento externo, na metade da década de 1980 o Brasil tinha que lidar com marcas quase indeléveis de uma brutal desigualdade social agravada pela alienação social provocada pelos anos de chumbo. Uma geração inteira foi perseguida, morta e exilada, surgia ai um hiato na história política e intelectual no nosso país.
O Regime Militar regeu sobre o símbolo da tortura e do controle das liberdades a qualquer preço, sob a justificativa de proteger o povo baseado nas idéias de um mundo bipolar de guerra fria, estávamos no lado dos EUA a ordem era obedecer e acabar com o comunismo, lamentávelmente este episódios da história brasileira só reforçou  à desigualdade e desrespeito aos princípios básicos do Estado de direito e dos direitos humanos.


Eu sobrevivi a ditadura militar
Também guerrilheira da época, a presidente Dilma Rousseff , chegou a ser presa e foi torturada. Segundo a própria, ela foi amarrada, apanhou de palmatória, levou choques e socos que, posteriormente, vieram a causar problemas em sua arcada dentária. Em entrevista concedida aos jornais O Estado de Minas e Correio Braziliense, ela relata as torturas sofridas entre os anos de 1970 e 1973. Ao instalar a Comissão Nacional da Verdade, em 2012, Dilma chorou. 


“O Brasil merece a verdade e, sobretudo, merecem-na aqueles que perderam amigos e parentes e que continuam sofrendo como se eles morressem de novo, sempre, a cada dia”. (Dilma - presidenta do Brasil)

Apesar de você amanhá há de ser outro dia...

Amanhã chegou... dia 31 de março de 2014 , o país estará tomado pela recordação de um fato dramático. Os 50 anos do golpe cívico-militar que imporia a longa ditadura dos generais. E que transformou a história do nosso país. Mesmo que muitos não tenham vivido esse tempo, o fato faz parte da nossa história. Recuperar esse conhecimento é sempre importante. Os jovens, sobretudo, precisam saber mais sobre  aqueles anos, para que esse conhecimento se reverta em um lado cívico importante para suas vidas e de muita reflexão para seu futuro e do seu país.

Nossa missão, porém, nesse momento 


a) Em respeito à memoria de todos os brasileiros desaparecidos e mortos durante a ditadura Militar.
b) Em respeito à todos aqueles que sobreviveram mas trazem a dor da prisão, do exílio e das atrocidades cometidos na sua história de vida.
c) 
Em que graves reflexões mobilizam toda a nação
d) É  o de atuar pelo não esquecimento dos graves erros desse passado, de modo a fortalecer e fomentar nas gerações presentes e futuras a crença firme de que esse caminho não pode e não deve se repetir jamais.



Criação das Comissões da Verdade em todo o Brasil

A Comissão Nacional da Verdade busca descobrir o que, de fato, aconteceu com as vítimas da ditadura. A Constituição Federal assegura que todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de interesse particular, coletivo ou geral.
Foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de maio de 2012. 

Como que está a Ucrânia e a Rússia agora?

"O presidente russo, Vladimir Putin, fez história ao agendar a primeira reunião do brilhante grupo de nações chamado G1", brincou o colunista Andy Borowitz, da revista New Yorker.
Depois do anúncio (real) feito pelo restante dos países do G8 - Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Japão, Reino Unido e Itália - de que não participariam da reunião do grupo em Sochi e que decidiram excluir a Rússia, Putin decidiu formar seu próprio clube internacional, com um só membro: a Rússia.
Com quem a Rússia pode contar? Quais países realmente apoiam a campanha russa na península?

Síria e Venezuela

Dois. Esse é o número de países que exibem uma postura completamente favorável à Rússia.
De um lado, a Síria. informou que o presidente Bashar al Asad enviou uma mensagem a Putin expressando sua solidariedade.
A Rússia tem em Tartus, na Síria, seu único porto militar no mar Mediterrâneo, um ponto estratégico. Além disso, Moscou é um dos principais fornecedores de armamentos ao governo sírio. 
Do outro lado, está a Venezuela. Seu presidente, Nicolás Maduro, disse há alguns dias: "Querer cercar a Rússia para a debilitar e destruí-la".
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse que seu país estava pensando em aumentar sua presença militar em vários países, incluindo Venezuela, Cuba e Nicarágua,

O novo alerta de Obama



O presidente americano Barack Obama fez um discurso em defesa do direito do povo ucraniano de decidir seu próprio futuro.

"A Rússia reconhecerá que não pode obter segurança, prosperidade e status por meio de força bruta", afirmou Obama. "Por isso, ao longo dessa crise, combinamos esforços para fazer pressão e abrir as portas para a diplomacia."

Obama disse ainda que o mundo não está entrando em uma nova Guerra Fria, mas que a Rússia "aprofundará seu isolamento" e poderá sofrer mais sanções se seguir no caminho atual.

China

"A China ofereceu um modelo exemplar de como lidar com uma situação difícil, em que há dois lados", 
Mesmo que o país normalmente apoie a Rússia em assuntos da política internacional, desta vez não houve um compromisso total.

A China também é o país que mais compra petróleo da Rússia.
O problema é que a separação da Crimeia "desafia a habitual resistência da China em se envolver no que considera assunto doméstico de outros países".
A solução de Pequim foi assumir uma posição mais tímida.

Sem definição

O Irã ainda não assumiu uma posição clara.
A Índia é tradicionalmente próxima da Rússia e um dos seus principais compradores de armas (cerca de 75% de seu armamento vem do país, segundo o Instituto internacional de Investigação pela Paz, de Estocolmo). O país evitou apoiar as sanções impostas pelo Ocidente a Moscou.




terça-feira, 25 de março de 2014

Dez bons motivos para não ter saudades da Ditadura Militar Brasileira

1. Tortura e ausência de direitos humanos

As torturas e assassinatos foram a marca mais violenta do período da ditadura. Pensar em direitos humanos era apenas um sonho. Havia até um manual de como os militares deveriam  torturar para extrair confissões, com práticas como choques, afogamentos e sufocamentos.Os direitos humanos não prosperavam, já que tudo ocorria nos porões da ditadura.
Sem os direitos humanos, as torturas contra os opositores ao regime prosperaram. Até hoje a Comissão Nacional de Verdade busca dados e números exatos de vítimas do regime.

 2. Censura e ataque à imprensa


Uma das marcas mais conhecidas da ditadura foi a censura. Ela atingiu a produção artística e controlou com pulso firme a imprensa. Os militares criaram o "Conselho Superior de Censura", que fiscalizava e enviava ao Tribunal da Censura os jornalistas e meios de comunicação que burlassem as regras. Os que não seguissem as regras e ousassem fazer críticas ao país, sofriam retaliação --cunhou-se até o slogan "Brasil, ame-o ou deixe-o."
Para cercear o direito dos jornalistas, foi criada, em 1967, a Lei de Imprensa.


3. Amazônia e índios sob risco 

No governo militar, teve início um processo amplo de devastação da Amazônia. O general Castelo Branco disse, certa vez, que era preciso "integrar para não entregar" a Amazônia. A partir dali, começou o desmatamento e muitos dos que se opuseram morreram.
A ideia dos militares era que Amazônia era "terra sem homens", e deveria ser ocupada por "homens sem terra do Nordeste." Obras como as usinas hidrelétricas de Tucuruí e Balbina também não tiveram impactos ambientais ou sociais previamente analisados, nem houve compensação aos moradores que deixaram as áreas alagadas. Até hoje, milhares que saíram para dar lugar às usinas não foram indenizados.
A luta pela terra foi sangrenta. "Os Panarás, conhecidos como índios gigantes, perderam dois terços de sua população com a construção da BR-163 --que liga Cuiabá a Santarém (PA). Dois mil Waimiri-Atroaris, do Amazonas, foram assassinados e desaparecidos pelo regime militar para as obras da BR-174.

4. Baixa representação política e sindical

 Em outubro de 1965, o Ato Institucional número 2 acabou com o multipartidarismo e autorizou a existência de apenas dois: a Arena, dos governistas, e o MDB, da oposição.
O problema é que existiam diversas siglas, que tiveram de ser aglutinadas em um único bloco, o que fragilizou a oposição. "Foi uma camisa-de-força que inibiu, proibiu e dificultou a expressão político-partidária. As representações sindicais também foram duramente atingidas por serem controladas com pulso forte pelo Ministério do Trabalho. Isso gerou um enfraquecimento dos sindicatos, especialmente na primeira metade do período de repressão.

5. Saúde pública fragilizada

Se a saúde pública hoje está longe do ideal, ela ainda era mais restrita no regime militar. O Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era responsável pelo atendimento, com seus hospitais, mas era exclusivo aos trabalhadores formais.
"A imensa maioria da população não tinha acesso", conta o cardiologista e sindicalista Mário Fernando Lins, que atuou na época da ditadura. Surgiu então a prestação de serviço pago, com hospitais e clínicas privadas. "Somente após 1988 é que foi adotado o SUS (Sistema Único de Saúde), que hoje atende a uma parcela de 80% da população", diz Lins.

6. Linha dura na educação 

A educação brasileira passou por mudanças intensas na ditadura. "O grande problema foi o controle sobre informações e ideologia, com o engessamento do currículo e da pressão sobre o cotidiano da sala de aula", sintetiza o historiador e professor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Sávio Almeida.
As disciplinas de filosofia e sociologia foram substituídas pela de OSPB (Organização Social e Política Brasileira, caracterizada pela transmissão da ideologia do regime autoritário, exaltando o nacionalismo e o civismo dos alunos e, segundo especialistas, privilegiando o ensino de informações factuais em detrimento da reflexão e da análise) e Educação, Moral e Cívica. Ao mesmo tempo, com o baixo índice de investimento na escola pública, as unidades privadas prosperaram.

7. Corrupção e falta de transparência 

No período da ditadura, era praticamente impossível imaginar a sociedade civil organizada atuando para controlar gastos ou denunciando corrupção. Não havia conselhos fiscalizatórios e, com a dissolução do Congresso Nacional, as contas públicas não eram analisadas, nem havia publicidade dos gastos públicos, como é hoje obrigatório.
"O maior antídoto da corrupção é a transparência. Durante a ditadura, tivemos o oposto disso. Os desvios foram muitos, mas acobertados pela força das baionetas", afirma o juiz e um dos autores da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis.

8. Nordeste mais pobre e migração

Com as políticas adotadas, a região teve um crescimento da pobreza. "Terminada a ditadura, o Nordeste mantinha os piores indicadores nacionais de índices de esperança de vida ao nascer, mortalidade infantil e alfabetização. Entre 1970 e 1990, o número de pobres no Nordeste aumentou de 19,4 milhões para 23,7 milhões, e sua participação no total de pobres do país subiu de 43% para 53%", afirma Péricles
"A migração gerou mais pobreza nas cidades, sem diminuir a miséria no campo. A população do campo reduziu-se a um terço entre 1960 e 1990", acrescenta Péricles.


"É preciso fazer o bolo crescer para depois dividi-lo". A frase do então ministro da Fazenda Delfim Netto é, até hoje, uma das mais lembradas do regime militar.

9. Desigualdade: bolo cresceu, mas não foi dividido

 Mas o tempo mostrou que o bolo cresceu, sim, ficou conhecido como "milagre brasileiro", mas poucos comeram fatias dele. A distribuição de renda entre os estratos sociais ficou mais polarizada durante o regime: os 10% dos mais ricos que tinham 38% da renda em 1960 e chegaram a 51% da renda em 1980. Já os mais pobres, que tinham 17% da renda nacional em 1960, decaíram para 12% duas décadas depois.
Assim, na ditadura houve um aumento das desigualdades sociais. "Isso levou o país ao topo desse ranking mundial", diz o professor de Economia da Universidade Federal de Alagoas, Cícero Péricles.
Entre 1968 e 1973, o Brasil cresceu acima de 10% ao ano. Mas, em contrapartida, o salário mínimo --que vinha recuperando o poder de compra nos anos 1960-- perdeu com o golpe. "Em 1974, em pleno 'milagre', o poder de compra dele representava a metade do que era em 1960".

10. Precarização do trabalho

Na época da ditadura, a lei de greve, criada em 1964, sujeitava as paralisações de trabalhadores  à intervenção do Poder Executivo e do Ministério Público. "Ir à Justiça do Trabalho para reclamar direitos era possível, mas pouco usual e os pedidos eram minguados". "Nada é tão atrativo ao capital do que a possibilidade de exercício de um poder monolítico, sem questionamentos", que dita a asfixia dos sindicatos, a falta de liberdade de imprensa e política foram "tão atraentes a investidores que isso transformou a ditadura brasileira e o atual regime político e econômico chinês em registros históricos de como crescimento econômico acelerado e a violência institucional podem caminhar lado a lado".

fonte: http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2014/03/22/10-motivos-para-nao-ter-saudades-da-ditadura.htm

terça-feira, 11 de março de 2014

Março, mês da mulher: A Vênus Negra (Sarah Bartmaan)

          Conheça a história da Vênus Negra:  
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm3vGWTjBX7aXRzHy05OKq2zMflFkZz5bUiFDtKZ4bMlztpOSYaW7Yy2LRt8aQyN40GaeTNr6xcTNp5vpQBJR4CtY62_bG0lcGula6PS9oWU7xEfPNGaXHHhX0R8teGRJXMUwnA0BgbXQ/s1600/Sarah-Baartman-AlabamaU2.jpg
A mulher nesta imagem é Sarah Bartmaan, uma Sul Africana que em meados do século XIX foi raptada por Europeus e forçada a expor o que na altura era uma "fisionomia pouco usual". Nessa altura os europeus estavam pouco habituados a ver uma mulher com peitos grandes, ancas largas e traseiro avantajado.

Por esses motivos, todos os dias da sua jovem vida até ao dia da sua morte, Sarah era forçada a actuar e humilhar-se perante homens europeus por causa das suas características físicas. Muitas vezes também era usada como escrava sexual.

http://kalamu.com/neogriot/wp-content/uploads/2013/10/Sarah-Baartman-03.jpg
Saartjie Baartman nasceu, em 1789, às margens do rio Gamtoos, no atual Cabo Oriental, na África do Sul. Ela pertencia à família Khoisan (denominada também por bosquímanos, hotentotes, coisã ou san), típica da região sudoeste do continente africano, cujas características físicas e linguísticas eram peculiares.
Sua história de vida foi marcada pelo colonialismo na África do Sul, pelo racismo e o sexismo seja na condição de mulher e vítima de exploração humana, tornando-a um objeto para satisfazer – exclusivamente – os interesses daqueles que eram seus proprietários (ou julgavam ser). 

Quando Sarah morreu o seu "dono" não quis pagar um enterro e seu corpo foi dado a Georges Cuvier, que fez um modelo em gesso, tendo o cuidado de preservar suas dimensões corporais em termos das nádegas e dos órgãos genitais para serem exibidos no Musée de l'Homme, em Paris. por esse motivo, o seu corpo e partes como peitos, nádegas e útero foram cortados e preservados para que continuassem em exposição na Europa. 

Ainda em Paris, ela atraiu a atenção e recebeu a visita de cientistas franceses, em particular, do anatomista francês Georges Cuvier, tendo sido objeto de inúmeras ilustrações científicas, como no Jardin du Roi.

A Vênus Hotentote (Saartjie Baartman) morreu no dia 29 de dezembro de 1815 em decorrência de uma doença inflamatória, provavelmente de sífilis. Os resultados da autópsia foram publicados por Henri de Blainville em 1816 e por Cuvier em Mémoires du Museum d’Histoire Naturelle em 1817. Cuvier anotou, nesta monografia, que Saartjie era uma mulher «inteligente, com excelente memória e fluente em holandês».


https://i1.ytimg.com/vi/M-NDcDLcDTo/hqdefault.jpg
A réplica de seu corpo (em gesso) e o seu esqueleto ficaram expostos no Musée de l'Homme, até o ano de 1985, assim como também os seus órgãos genitais e o cérebro, conservados em frascos de formol.

Quando se tornou presidente da República da África do Sul, Nelson Mandela requereu formalmente à França a devolução dos restos mortais de Saartjie Baartman. Após inúmeros debates e trâmites legais, a Assembleia Nacional Francesa atendeu o pedido em 6 de Março de 2002. Os restos mortais de Sarah Baartman foram inumados na sua terra natal, Gamtoos Valley, em 3 de Maio de 2002. Retornando do lugar onde jamais deveria ter saído.

                                Reflexão

 Ano 2014, não somos mais forçadas a situação tão degradante como aconteceu com Sarah, mostrar o corpo de certa forma tornou-se uma conquista de nossos direitos, mesmo que as vezes usada indevidamente , porém não deixará jamais de ser uma conquista!
                                                                                   Professora Jackie

                                            Assista o Filme: 
                     A Vênus Negra ou Vénus noire
                                                                 trailer abaixo





Fontes de pesquisa:
‪.#‎night_thoughs‬ ‪#‎blackwomen‬ ‪#‎identity‬ ‪#‎respect‬ ‪#‎posture‬ ‪#‎slaves‬ ‪#‎blackhistory‬ #
.http://marlivieira.blogspot.com.br/2010/03/blog-post_08.html
. http://thesubmundo.wordpress.com/2013/10/31/saartjie-sarah-baartman-a-venus-negra/

O mundo do Fuxico - Curso Ação de Extensão - IFSC




Quem quiser se inscrever é na Coordenação Pedagógica do IFSC - Criciúma - começa dia 28 de Maio as 15 horas. Uma vez por semana

O mundo do Fuxico
Projeto de Ação de Extensão  Professora Jackie

Calma!!!! Não é nada disso que você esta pensando, rsrsrs

Fuxico é uma técnica artesanal que hoje é sucesso no mundo todo, com retalhos de panos, dobrados, e costurados em formato de flor, que juntos por pontos delicados uns aos outros, formam desde vestuário, acessórios e decoração.

Apesar que, a expressão que dá nome a este artesanato provém do interior da própria cultura popular brasileira. Na região nordeste do Brasil as mulheres se uniam para confeccionar e, enquanto isso, não perdiam tempo, colocavam fofocas e mexericos em dia. Assim nasceu o termo que batizaria esta modalidade artesanal. Que a partir de Abril/2014 estarei como Coordenadora da Ação na Oficina de Artes do IFSC/ Criciúma, trabalhando com servidoras, mães dos alunos e mulheres  da comunidade local . Esta técnica usada por nossas avós, além do reaproveitamento dos tecidos e como fonte inovadora de renda, é altamente terapêutica, uma arma contra o stresse, ajudando na produção de serotonina, que causa bem estar e aumenta a autoestima. Melhorando a qualidade de vida dessas alunas. Portanto... Vamos fuxicar garotas?

                                                                                                                                  Profª Jackie





Inicio dia 16 de abril -  Toda quarta-feira ( 03 aulas) 14:00 às 17:00
Poderão participar: Servidoras, mães dos alunos e mulheres da comunidade de 08 a 80 anos
Duração do Módulo I - Fuxicos - Decoração - 04 semanas
Local das aulas e inscrições:Câmpus IFSC Criciúma
Fone: 48 - 34620196

 Página Da Jackie Fernandes



sexta-feira, 7 de março de 2014

Lua o satélite Natural da Terra

http://titividal.com.br/wp-content/uploads/2011/02/lua-cheia-1.jpg
A Lua

Tem diâmetro de aproximadamente 3.476 quilômetros, sendo 80 vezes menor que o nosso planeta. Sua distância para a Terra pode variar de 356.800 quilômetros a 406.400 quilômetros.
Assim como a Terra, a Lua também não permanece estática, realizando, portanto, alguns movimentos. Os três principais movimenros da lua são:


a) Rotação (deslocamento em torno de seu próprio eixo)
b) Translação (deslocamento em torno do Sol) 
c) Revolução em torno da Terra. 


 
Muito Importante: A lua executa sua rotação e translação ao mesmo tempo, aproximadamente 28 dias, por isso daqui da terra só vimos uma face dela


Como se terá formado a Lua ?
A origem da Lua é incerta, mas as similaridades no teor dos elementos encontrados tanto na Lua quanto na Terra indicam que ambos os corpos podem ter tido uma origem comum. Nesse aspecto, alguns astrónomos e geólogos alegam que a Lua se teria desprendido de uma massa incandescente de rocha liquefeita primordial, recém-formada, através da força centrífuga.

Outra hipótese, aquela que é aceite pela maioria dos cientistas, é a de que um planeta desaparecido e denominado Theia, aproximadamente do tamanho de Marte, ainda no princípio da formação da Terra, teria chocado com nosso planeta. Tamanha colisão teria desintegrado totalmente o planeta Theia e forçado a expulsão de pedaços de rocha líquida. Esses pequenos corpos foram condensados num mesmo corpo, o qual teria sido aprisionado pelo campo gravitacional da Terra. Esta teoria recebeu o nome de Big Splash.

Há ainda um grupo de teóricos que acreditam que, seja qual for a forma como surgiram, haveria dois satélites naturais orbitando a Terra: o maior seria a Lua, e o menor teria voltado a chocar com a Terra, formando as massas continentais. 

  1. As fases da Lua:  

Conforme a Lua se desloca em torno da Terra durante o mês, ela apresenta quatro aspectos diferentes, que são as fases da Lua. De acordo com a luminosidade, a Lua pode ser classificada em: cheia ou plenilúnio, nova ou novilúnio, crescente ou primeira quadratura e lua minguante ou segunda quadratura.

http://static.hsw.com.br/gif/eclipse-diagram.jpghttp://mariaeunicesousa.files.wordpress.com/2013/05/eclipse-solar.jpg
b) Eclipse Solar ocorre na lua nova, foto maior acima, de um eclipse solar

2. Eclipse: Nada mais é que um a projeção de sombra
http://cicabueno.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/10/Eclipse-lunar.jpg
a) Eclipse Lunar ocorre na lua Cheia
Eclipse lunar visto da terra





Em 20 de julho de 1969 o mundo assistiu ao pouso do módulo lunar da Apollo 11, batizado de Eagle, no solo de nosso satélite. Duas horas após o pouso, Neil Armstrong saiu da nave e entrou para a história como o primeiro homem a pisar na Lua, seguido por seu companheiro Edwin Aldrin. Posteriormente, outros 10 astronautas pisaram na Lua.

Por que o homem não voltou mais para a Lua?

Foram seis missões de pouso na Lua,  (Apollo 11, 12, 14, 15, 16 e 17), que durou de 1968 a 1972. Desde então, optou-se por enviar sondas espaciais. "Além de serem mais baratas e evitarem risco de vida humana, as sondas permitem a observação global do satélite", explica o professor Enos Picazzio.

 Como a Lua influencia nas marés?

Com a sua força gravitacional, a Lua "puxa" os oceanos em sua direção. Essa força tem a ver com a massa dos corpos e a distância entre eles. Quanto maior e mais perto, maior a força. O Sol também afeta as marés, mas menos, já que está mais longe da Terra do que a Lua. As marés mais altas ocorrem quando Sol e Lua estão do mesmo lado da Terra, somando as suas forças. 

  
Atenção: O satélite natural da terra é a LUA, portanto não é correto chamar todos os outros satélites naturais de outros planetas por lua, cada um tem um nome.


Fonte consultada:
 http://www.terra.com.br/noticias/educacao/infograficos/10-curiosidades-sobre-a-lua/10-curiosidades-sobre-a-lua-02.htm

quarta-feira, 5 de março de 2014

O que esta acontecendo entre a Rússia e Ucrânia?

mapa da região do conflito na região do Caucáso
Apesar de reconhecidos como países novos por boa parte do mundo, os dois territórios passaram, na prática, do controle da Geórgia para o controle russo. As negociações da ONU para resolver a disputa não chegaram a lugar algum.


   
ENTENDA: Como tudo começou

a) A onda de manifestações na Ucrânia teve início depois que o governo do presidente Viktor Yanukovich desistiu de assinar, em 21 de novembro de 2013, um acordo de livre-comércio e associação política com a União Europeia (UE), alegando que decidiu buscar relações comerciais mais próximas com a Rússia, seu principal aliado.
b) O conflito reflete uma divisão interna do país, que se tornou independente de Moscou com o colapso da União Soviética, em 1991. 
c) No leste e no sul do país, o russo ainda é o idioma mais usado diariamente, e também há maior dependência econômica da Rússia. 
d) No norte e no oeste, o idioma mais falado é o ucraniano, e essas regiões servem como base para a oposição – e é onde se concentraram os principais protestos, incluisive na capital, Kiev.
e) Em fevereiro de 2014, culminaram, no dia 22, na destituição do contestado presidente Viktor Yanukovich pelo Parlamento e no agendamento de eleições antecipadas para 25 de maio.
f) No dia seguinte ( 23/02/2014), uma ordem de prisão contra o presidente deposto foi emitida, responsabilizando-o por "assassinatos em massa de civis" promovidos na repressão aos protestos de rua.
g) Após dias desaparecido, Yanukovich apareceu na Rússia e acusou os mediadores ocidentais de traição. Ele afirmou que não reconhecia a legitimidade do novo governo interino e prometeu continuar lutando pelo país
Presidente Vladimir Putin conseguiu a autorização do Parlamento para enviar soldados russos não somente para a Crimeia, mas para a Ucrânia como um todo. Isso eleva a crise a outro nível.
Soldados na Ucrânia (Foto: AP)
Putin disse que fará todo o necessário para "proteger os cidadãos russos e seus compatriotas" e já há confrontos em cidades do leste da Ucrânia.

Motivos da crise

a) 'Golpe neofascista' -  A Rússia diz que Kiev  (capital da Ucrânia) está nas mãos de um governo ilegítimo da "extrema direita", com pontos de vista "xenofóbicos, antissemitas e neofascitas", instalado como resultado de um "golpe de Estado" que afastou o presidente Victor Yanukovych ilegalmente.
b) O leste da Ucrânia não é uma entidade separada geograficamente do país como a Crimeia. Não há uma maneira simples de determinar as regiões do país onde se fala russo terminam e onde começam as partes onde se fala ucraniano.
c)  O governo interino da Ucrânia,  é anti-Rússia (Entenderam, pq a Rússia esta tão brava?)
Posicionamento da Comunidade internacional:
a) A Otan convocou reuniões de emergência. Ministros de Relações Exteriores da União Europeia também terão um encontro emergencial 
b) Os Estados Unidos já acusaram a Rússia de invadir a Ucrânia e de violar a carta da ONUO secretário de Estado americano John Kerry advertiu que, a não ser que a Rússia tome atitudes concretas e imediatas de retirada, o efeito nas relações EUA-Rússia e na posição russa na comunidade internacional seria profundo.
c) Não é preciso um grande exercício para imaginar o impacto que uma nova relação hostil entre Ocidente e Oriente teria nas negociações sobre o programa nuclear do Irã, na guerra na Síria e na incerteza sobre a Coreia do Norte.
d) A Rússia poderia, teoricamente, retaliar usando a "carta da Gazprom" - a dependência europeia do gás russo faz com que ela seja vulnerável.
c) Para as potências ocidentais, não se trata apenas de defender um pequeno país no Cáucaso. É uma crise militar que acontece nas fronteiras da Europa e da Otan.
d) Para o presidente Putin, não é apenas uma batalha geopolítica por influência em um país no quintal da Rússia. Trata-se de proteger um território que para ele é, historicamente e culturalmente, uma parte essencial da ideia de Rússia.
e) O secretário de Estado americano John Kerry , segundo fontes nos EUA. Disse que a Rússia pode ser expulsa do G8 por suas ações, mas seu colega alemão, Frank-Walter Steinmeier, disse que o país deve permanecer como membro.
f) Otan pede que Rússia ordene retirada de soldados - Chefe da Otan, Anders Fogh Rasmussen, pediu que a Rússia envie seus soldados de volta às suas bases na Crimeia e evite interferências na Ucrânia.Diversas bases militares ucranianas foram cercadas por soldados russos e estão efetivamente impedidas de circular.
Rússia é um dos maiores produtores de petróleo do mundo, mas analistas avaliam  que seria improvável uma interrupção no fornecimento de petróleo russo pela crise na Ucrânia. De qualquer forma, os preços mundiais do petróleo subiram.
A pergunta permanece: 
O que a Rússia pretende fazer na Ucrânia? Anexar a Crimeia e outras regiões de maioria russa, dividindo o país ao meio? 
Estamos de olho