Situação econômica
A Espanha, atualmente, faz parte do círculo dos dez países mais ricos do mundo. Da mesma forma que a riqueza aumentou muito nesta banda da terra - depois de vários anos de privações onde muitos espanhóis tiveram que emigrar para poder sobreviver -, a pobreza também aumentou. Parece contraditório, mas a verdade é que, nos dias de hoje, é possível ver um número expressivo, e cada vez mais expressivo, de sem-tetos andando pelas ruas.Em 1º de janeiro de 2002, a Espanha deixou de usar a peseta como moeda e substituí-a pelo euro, que compartilha com outros 15 países da zona euro. O país experimentou um forte crescimento econômico, bem acima da média da UE, mas as preocupações divulgadas e emitidas por muitos comentaristas econômicos no auge do boom dos preços imobiliários e dos elevados défices de comércio exterior de que o país estava susceptível a passar por um doloroso colapso econômico foram confirmadas por uma grave recessão que assola o país desde 2008. Economicamente, o país cresceu e prosperou,em contrapartida a desigualdade disparou!
Governo Espanhol
Rei Juan Carlos I |
O poder executivo é formado por um Conselho de Ministros presidido pelo Presidente do Governo, que exerce como Chefe de Governo, e o poder judicial está formado pelo conjunto de Juizados e Tribunais, integrado por Juízes e Magistrados, que têm a potestade de administrar justiça em nome do Rei.
Últimas eleições na Espanha 20/Novembro/2011
O partido liderado por Mariano Rajoy obteve mais de 10 800 000 votos e elegeu 186 deputados, conquistando a maioria absoluta e o melhor resultado de sempre do Partido Popular, que voltou ao poder. Apoiado pelo ETA (abaixo)
Estado das Autonomias
Hoje em dia, a Espanha está considerada como um dos países europeus mais descentralizados, pois todos os seus diferentes territórios administram de forma local seus sistemas de saúde e educativos, assim como alguns aspectos do orçamento público; alguns deles, como o País Basco e Navarra, administram seu orçamento sem praticamente contar, excetuado em alguns aspectos, com a supervisão do governo central espanhol. Catalunha, Navarra e o País Basco possuem suas próprias polícias totalmente operativas e completamente autônomas.
Movimentos separatistas - Existem na Espanha diversos Movimentos separatistas:
A principal característica da questão basca é que os bascos lutam para manter sua identidade como povo, sua língua, cultura e modo de vida. Ao invés de serem incorporados e suplantados por outra cultura, como a maioria dos povos que habitaram a Península Ibérica e a Europa.
Outro ponto interessante é o apoio que a luta armada do grupo guerrilheiro ETA (Euzkadi Ta Askatana, que em vasconço significa “Pátria Basca e Liberdade”) . O ETA surgiu em 1959.
b) O nacionalismo Galego é uma corrente eminentemente social (com as suas dimensões cultural e política) que propõe o reconhecimento da Galiza como nação e o reconhecimento, derivado do anterior, do direito de autodeterminação para o povo galego.Desde outubro de 2010, o Tribunal Supremo espanhol considera a RG (Resistência Galega, que surgiu com o passar dos anos na Espanha ) como um grupo terrorista, comparando-o com outras organizações armadas que agem contra a Espanha, como a ETA.
c) O nacionalismo catalão - A Catalunha, não custa lembrar, é a comunidade autônoma (equivalente a um Estado norte-americano) mais endividada da Espanha. Apesar disso, A Catalunha é um dos motores econômicos de Espanha, mas muitos catalães querem pagar menos impostos ao Estado espanhol. Nesta região com uma longa história e uma língua própria, os nacionalismos cultural e econômico estão em ascensão e o movimento independentista ganha terreno com o aumento da crise que a Espanha vem sofrendo
O presidente da Catalunha, Artur Mas |
[editar]Últimas Notícias 10/10/2012
Governo catalão ameaça com referendo mesmo sem autorização
Madri - O presidente do governo autônomo catalão, o nacionalista Artur Mas, ameaçou nesta quarta-feira organizar uma consulta popular sobre a independência da região mesmo que o Executivo de Madri não conceda autorização.
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"A consulta tem que acontecer em qualquer caso", afirmou Mas no Parlamento catalão.
"Pode ser feita pela via do referendo, porque o governo espanhol a autoriza, melhor. Se o governo espanhol der as costas e não autorizar nenhum tipo de referendo nem de consulta, tem que acontecer do mesmo jeito", afirmou Mas durante a segunda sessão de debates de política geral catalã.
Na primeira sessão, Mas, no governo catalão desde dezembro de 2010, anunciou na terça-feira a antecipação das eleições legislativas catalãs ante a recusa de Madri de renegociar um sistema fiscal que os nacionalistas catalães consideram injusto.
A antecipação eleitoral foi interpretada como uma tentativa de capitalizar o fervor separatista que cresce na Catalunha, estimulada pela crise econômica e que em 11 de setembro levou mais de um milhão de pessoas às ruas de Barcelona para reclamar a autodeterminação.
Outro presidente regional, o basco Juan José Ibarretxe, fez uma ameaça similar em 2003.
Como reação, o governo espanhol, então dirigido pelo conservador José María Aznar, do PP, tipificou a convocação de referendos sem a autorização do Parlamento espanhol como um delito punido com a prisão.
O atual governo de Mariano Rajoy, também do PP, goza de maioria absoluta no Congresso dos Deputados.
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