segunda-feira, 9 de julho de 2012

Oitavo Tema Revista Veja: Geopolítica: Primavera Árabe/ Revolta no Mundo Islâmico

Em manifestação em Sanaa, mulher exibe mãos pintadas com cores das bandeiras da Líbia e do Iêmem 
A onda de protestos que varreu do poder o tunisiano Zine El Abidine Ben Ali e o egípcio Hosni Mubarak alcançou o norte da África e diversos países do Oriente Médio. A agitação em nações como Síria e Líbia deve motivar questões conceituais sobre a região. O ditador Muamar Kadafi deve ficar de fora dos exames, mas os protestos recentes servem de pretexto para a discussão sobre a região e seu passado. Perguntas sobre Guerra Fria, petróleo, diplomacia e economia podem surgir. Internet e comunicação digital também são assuntos em voga, já que facilitaram a mobilização das populações locais.

Em comum, são nações de maioria islâmica e governos, em maior ou menor grau, ineficientes, corruptos e autoritários.


Os protestos são muitas vezes articulados na internet, mas é nas ruas das grandes cidades que atraem a atenção da comunidade internacional - e da tropa de choque dos governos locais. Os manifestantes têm inspirado a solidariedade de países democráticos. Mas a instabilidade política inspira apreensão também: não basta derrubar um ditador para instalar um governo democrático. E dada a orientação fundamentalista de certas oposições, teme-se a ascensão de governantes ainda ineficientes, ainda corruptos e muito mais autoritários.

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional

             Complementação Prof. Jackie                   



 

Mundo Arábe

Afinal o que foi a Primavera Arábe?


Foram protestos no mundo árabe que aconteceram em 2010-2011, também conhecido como a Primavera Árabe, uma onda revolucionária de manifestações e protestos que vêm ocorrendo no Oriente Médio e no Norte da África desde 18 de dezembro de 2010. Até a data, tem havido revoluções na Tunísia e no Egito, uma guerra civil na Líbia; grandes protestos na Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Síria, Omã e Iémen e protestos menores no Kuwait, Líbano, Mauritânia, Marrocos, Arábia Saudita, Sudão e Saara Ocidental. Os protestos têm compartilhado técnicas de resistência civil em campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações, passeatas e comícios, bem como o uso das mídias sociais, como Facebook, Twitter e Youtube, para organizar, comunicar e sensibilizar a população e a comunidade internacional em face de tentativas de repressão e censura na Internet por partes dos Estados.

                                   Evolução destes eventos 
                      


                                  Revolução

██ Mudanças no governo
██ Conflito armado
██ Grandes protestos
██ Pequenos protestos


Movimento que deu origem a Primavera Arábe

                                              Foi na Tunísia em 18 de Dezembro de 2010



Tunísia - Resultado  O presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, fugiu para a Arábia Saudita em 14 de janeiro,

                   Com o sucesso dos protestos na Tunísia, uma onda de instabilidade atingiu:                  


Argélia, Jordânia, Egito e o Iêmen, com os maiores, mais organizadas manifestações que ocorrem em um "dia de fúria". Os protestos também têm provocado distúrbios semelhantes fora da região.
Egito - Resultado      O presidente Hosni Mubarak renunciou em 11 de Fevereiro de 2011


             Na sequência surgiram novos protestos Tbém chamados de  Revolução de Jasmim:         


Líbia - Resultado       Após 18 dias de protestos em massa, terminando seu mandato de 30 anos; o presidente Muammar al-Gaddafi, morto em tiroteio após ser capturado no dia 20 de outubro e torturado por rebeldes, arrastado por uma carreta em público, morrendo com um tiro na cabeça.
Iêmen - Resultado     Ali Abdullah Saleh, anunciou que não iria tentar se reeleger em 2013, terminando seu mandato de 35 anos.
Sudão - Resultado      Omar al-Bashir também anunciou que não iria tentar a reeleição em 2015.

Jordânia - Resultado  protestos também causaram a renúncia do governo, resultando na indicação do ex-primeiro-ministro e embaixador de Israel, Marouf Bakhit, como novo primeiro-ministro pelo rei Abdullah.



Forte abraço

Prof. jackie

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