Crise econômica mundial
A indisciplina fiscal e o descontrole das contas públicas em países da zona do euro, em particular na Grécia, arrastaram o bloco para uma crise financeira sem precedentes. Os gregos amargam altos índices de desemprego – mais da metade dos jovens não encontra trabalho. Em seguida, a Itália anunciou oficialmente a recessão de sua economia. Enquanto isso, a dívida pública bate recorde na Espanha. De acordo com os professores, é importante entender os caminhos que levaram o Velho Continente à crise e as consequências do cenário devastador, inclusive para o Brasil. Questões sobre blocos econômicos e a formação e solidificação da União Europeia também podem aparecer em exames deste ano.
Europa - 06/julho/2012
A indisciplina fiscal e o descontrole das contas públicas em países da zona do euro, em particular na Grécia, arrastaram o bloco para uma crise financeira sem precedentes. Após a revelação de que os gregos maquiavam seu nível de endividamento, títulos soberanos de diversos países da zona do euro foram rebaixados pelas agências de risco, e a moeda comum caiu ao nível mais baixo em quatro anos. Para tirar a Grécia do buraco, União Europeia e FMI impõe um duro e impopular plano de austeridade, a que condicionam o socorro financeiro.
Itália : Eliminar da zona do euro economias em recessão - mas de grande importância, como a Itália - resultaria em conflitos diplomáticos incalculáveis naquela região.
Espanha: Espanha atinge patamar de juros considerado perigoso e insustentável
Finlândia: Prefere sair do euro a pagar dívidas dos demais. governo finlandês declarou nesta sexta-feira que prefere sair do euro a pagar as dívidas dos demais países que adotaram a moeda comum. "A Finlândia comprometeu-se a ser um membro da zona do euro e consideramos que o euro é benéfico. No entanto, a Finlândia não se prenderá ao euro a qualquer preço e estamos preparados para todos os cenários, inclusive abandonar a moeda europeia", declarou em uma entrevista ao jornal Kauppalehti a ministra finlandesa da Finanças, Jutta Urpilainen.Grécia: Pede prazos maiores para finalizar plano de ajuste , compromisso de não reduzir mais os
salários e as pensões, assim como a não aumentar mais os impostos e acelerar as reformas estruturais
para incentivar o crescimento e reduzir o desemprego, que dobrou desde 2010, ano que marca o
início da crise da dívida.
Por que o mundo teme a saída da Grécia do euro ?
A China mostrou indicadores de atividade decepcionantes. Preocupado com a desaceleração em 2012, o
O economista-chefe da Gradual Corretora, André Perfeito, não acredita que a Grécia deixará o bloco justamente porque as consequências para a Europa (e o mundo) seriam tão calamitosas que as autoridades tentarão impedir que isso aconteça. Ele elenca, primeiramente, a piora da situação, já caótica, da economia grega. “Ela tem uma balança comercial tão cronicamente deficitária, exporta poucos produtos, não pode fabricar itens básicos e importa grande parte de seus insumos, que a ressureição do dracma [antiga moeda grega] não ajudaria muito”, afirma.
Além disso, a Grécia seria deixada de fora do bloco comercial único europeu, o que agravaria ainda mais sua recessão. Os preços aumentariam fortemente e o rendimento real da população cairia de forma abrupta.
Complementação: Prof. Jackie
Qual é a atual situação econômica dos Eua?
Nos EUA, a situação econômica não sofreu grandes alterações e os indicadores
econômicos continuam mornos e sem direção definida, portanto sem força para alterar o humor negativo
do mercado. O índice de preços dos imóveis caiu 2,6% em março com as vendas pendentes de imóveis
caindo 5,5% em abril. Já a pesquisa de emprego mostra criação de 133.000 postos no setor privado em
maio de 2012, mas os pedidos de auxílio desemprego cresceu para 383.000.
E da China?
governo chinês aprovou projetos de infraestrutura para alguns segmentos dentro do país.
E o Brasil, como esta reagindo a esta crise mundial?
O governo adota medidas para estimular o crescimento como a redução de IPI. O PIB doméstico
no primeiro trimestre apresentou um crescimento irrisório de 0,2% e a produção industrial encolheu pelo
oitavo mês consecutivo para 0,2% em abril.
Perspectivas:
acionário. Os problemas na Europa se mantem sendo difícil projetar recuperações consistentes. Ainda
teremos bastante volatilidade com tendência de queda caso o cenário não se altere.Vivemos em um período de extrema complexidade para avaliação dos ativos no mercado
Respostas obtidas no site: http://www.mercantildobrasil.com.br/
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