terça-feira, 17 de julho de 2012

Guerra Civil na Siria - Governo ameaça uso de arma química contra os rebeldes

A onda de violência na Síria dura 16 meses e deixou mais de 16 mil mortos, inclusive crianças e mulheres. A oposição exige a renúncia do presidente sírio, Bashar Al Assad, que resiste em negociar com os que chama de rebeldes.

A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Liga Árabe apresentaram um acordo de paz, mas até agora a proposta não foi executada por Assad.

Em comunicado divulgado pelo Exército Livre (formado por desertores do Exército oficial), os militares anunciaram que vão reagir às ações dos agentes de segurança ligados a Assad. Paralelamente, o ex-embaixador sírio no Reino Unido Nawaf Fares, que desertou, disse que o governo Assad pensa em usar armas químicas contra as forças da oposição.


Presidente Sirio Bashar Al Assad, que resiste em negociar com os que chama de rebeldes.
 Em entrevista à cadeia 'BBC', Fares, que foi embaixador no Iraque e se uniu à oposição de seu país, disse que há informações não confirmadas sobre o uso dessas armas e que os principais bombardeios na Síria teriam sido planejados pelo regime de Damasco em colaboração com a rede Al Qaeda.
Fares é considerado o político mais importante a abandonar o regime de Damasco desde o começo do conflito, em março do ano passado.
Perguntado se Assad poderia utilizar armas químicas contra a oposição, o político e diplomata não descartou essa hipótese e qualificou o presidente sírio como 'um lobo ferido e encurralado'.
'Há informações, informações não confirmadas, é claro, que foram utilizadas parcialmente armas químicas na cidade de Homs', disse o diplomata sírio à emissora britânica.

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