sexta-feira, 6 de julho de 2012

O que é o G20? E qual o resultado da reunião deste grupo no México?



        
É um grupo constituído por ministros da economia e presidentes de bancos centrais dos 19 países de economias mais desenvolvidas do mundo, mais a União Européia. Criado em 1999, na esteira de várias crises econômicas da década de 1990, o G20 é uma espécie de fórum de cooperação e consulta sobre assuntos financeiros internacionais.

Principais objetivos do G20
- Favorecimento de negociações econômicas internacionais;
- Debates sobre políticas globais para promover o desenvolvimento econômico mundial de forma sustentável;
- Discussão de regras comuns para a flexibilização do mercado de trabalho;
- Criação de mecanismos voltados para a desregulamentação econômica;
- Criação de formas para liberação do comércio mundial.

Países membros 
- África do Sul
- Alemanha
- Arábia Saudita
- Argentina
- Austrália
- Brasil
- Canadá
- China
- Coreia do Sul
- Estados Unidos
- França
- Índia
- Indonésia
- Itália
- Japão
- México
- Reino Unido
- Rússia
- Turquia
- Países membros da União Europeia

Última reunião de Cúpula


A última reunião do G20 aconteceu entre os dias 18 e 19 junho de 2012, na cidade de Los Cabos (México). O principal tema do encontro foi a crise econômica na Zona do Euro.
Resultado desta reunião de cúpula no México/2012  


O encontro do G20, o grupo das principais economias avançadas e emergentes do planeta, terminou nesta terça-feira em Los Cabos, no México, devolvendo para a Europa o problema da crise na zona do euro.
A declaração final do G20 é enfática ao dizer que "as economias avançadas vão garantir que o ritmo da consolidação fiscal é apropriado para apoiar a recuperação, levando em consideração especificidades de cada país" e que, se as condições econômicas se deteriorarem, os países com mais espaço fiscal devem "estar preparados para coordenar e implementar medidas fiscais para apoiar a demanda doméstica, conforme o apropriado".

'Solidariedade' dos emergentes

O encontro também foi marcado pela definição de quanto os países emergentes chamados de Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – contribuirão para aumentar o caixa anticrise do Fundo Monetário Internacional (FMI).



O grupo dará US$ 75 bilhões, sendo que Brasil, Índia e Rússia darão US$ 10 bilhões cada um, a China entrará com US$ 43 bilhões e a África do Sul, US$ 2 bilhões.
O dinheiro foi disponibilizado sob a condição de que o FMI conclua a reforma de cotas, aprovada em 2010, que daria mais voz aos emergentes no órgão.
No total, o Fundo afirmou ter levantado US$ 456 bilhões – sem a ajuda de Estados Unidos ou Canadá, que se recusaram a contribuir com um fundo para resgatar a Europa, uma das regiões avançadas do planeta.
A maior parte dos recursos veio dos próprios países da União Europeia.
Para a presidente Dilma Rousseff, entretanto, o aporte ao FMI demonstra "solidariedade grande com os países da Europa". Ela destacou o caso da África do Sul – "um país africano dando uma contribuição para um firewall (muro de contenção) europeu".
"Eu acho que é uma grande demonstração de solidariedade
."

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