quarta-feira, 4 de julho de 2012

Terceiro Tema - Revista Veja - Catástrofes naturais

Deslizamento de terra nos morros de Teresópolis (RJ) após fortes chuvas em 2011 - 12/01/2011 (Foto: Antonio Lacerda/EFE)



Do terremoto no Japão às enchentes que assolam cidades em diversas regiões do Brasil periodicamente, os desastres naturais devem ser olhados com atenção. Segundo os professores, é preciso diferenciar os acidentes causados pela ação humana – como o episódio da tragédia na região serrana do Rio de Janeiro – daqueles operados pela força da natureza, como o terremoto que devastou parte do Japão. Em relação o primeiro exemplo, conceitos como urbanização, ocupação territorial desordenada e déficit habitacional devem ser estudados pelos candidatos. No segundo, movimentos de placas tectônicas e formação de tempestades tropicais precisam estar na ponta da língua.
1. Tsunami no Japão


Após um tremor de 8,9 graus, um tsunami com ondas de até 10 metros atingiu o litoral japonês. Prédios pegaram fogo em Tóquio e os aeroportos da região atingida foram fechados.

A tragédia no Japão começou em 11 de março com o mais violento terremoto já registrado no país: 9 graus na escala Richter. A ele, seguiu-se o tsunami que arrasou a costa nordeste do território. Morreram mais de 15 mil pessoas, e milhares estão desaparecidas. Estradas e ferrovias foram destruídas. Faltam água, comida e combustível. Segundo o premiê japonês, Naoto Kan, é a pior crise desde a II Guerra Mundial. E o país atravessa agora a mais grave crise nuclear desde o desastre de Chernobyl, há 25 anos, na extinta União Soviética.

2. Tragédias das Chuvas

Décadas de crescimento desordenado deixaram as cidades vulneráveis à fúria das águas. O resultado são tragédias que se repetem. Este início de 2011 tem sido especialmente devastador para o Sudeste. Em Minas, dezenas de cidades declararam estado de emergência. Em São Paulo, em apenas um dia, um temporal provocou 14 mortes e parou a capital. No dia seguinte, no Rio de Janeiro, deslizamentos provocaram o pior de todos os desastres: o número de mortos na Região Serrana passa de 800, e as buscas continuam.

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