1. Japão parou para lembrar nesta segunda-feira (06/08)
As mais de 200 mil vítimas da bomba atômica lançada sobre a região há 67 anos pelos Estados Unidos na cidade japonesa de Hiroshima. O mundo relembra, nesta segunda-feira (6), o desespero que tomou conta da cidade de Hiroshima, no Japão. Em 1945, já nos momentos finais da 2ª Guerra Mundial, os japoneses foram surpreendidos por um ataque dos Estados Unidos, que lançaram uma bomba atômica sobre o país asiático.
As autoridades estudam três hipóteses para até 2030: prescindir totalmente da energia nuclear, reduzir sua participação a 15% ou reduzi-la a uma faixa entre 20 e 25% da energia elétrica produzida
O forte terremoto que atingiu o Japão no dia 11 de março de 2011 comprometeu os geradores de energia que mantinham ligado o sistema de refrigeração de seis reatores da usina Fukushima Daiichi, o que provocou o seu superaquecimento. Com a temperatura alta demais, o revestimento de metal que guardava o combustível radioativo derreteu, liberando radiação e hidrogênio, um gás altamente inflamável. Isso provocou explosões que danificaram as paredes de contenção do reator e liberaram a radiação (especialmente o césio 137) para o ambiente.
De acordo com o novo estudo, o pico das emissões de césio 137 ocorreu três ou quatro dias após o terremoto e o tsunami, mantendo-se elevadas até 19 de março. Foi nesse dia que as autoridades começaram a pulverização de água na piscina de resfriamento do material radioativo do reator da unidade 4.
Para os pesquisadores, isso contradiz os relatórios do governo japonês que diziam que as piscinas não liberavam radiação – e indica que o impacto poderia ter sido menor se fossem tomadas medidas mais cedo.
Segundo os pesquisadores, apenas cerca de 20% da radiação caiu sobre o Japão: a maior parte caiu sobre o Oceano Pacífico. Os efeitos disso sobre a vida aquática ainda estão sendo avaliados.
Novamente o Japão se ergue dos escombros
Imagens comparam cidades do país agora e pouco depois da tragédia que deixou 20 mil mortos ou desaparecidos
A bomba, batizada de Little Boy (Garotinho, em tradução livre), foi o primeiro ataque com bombas nucleares da história e marcou o maior conflito armado de todos os tempos que deixou mais de 70 milhões de mortos nas diferentes nações envolvidas na guerra.
Três dias depois do primeiro ataque, os norte-americanos voltaram a bombardear o Japão. A destruição de Hiroshima assolou também Nagasaki, que foi atingida por outra bomba atômica, desta vez nomeada Fat Man (Homem Gordo).
Japão recorda Hiroshima à sombra do desastre de Fukushima |
1. Ministro diz que Japão cogita abrir mão da energia nuclear em 2030
O governo nipônico está trabalhando na definição de uma nova combinação energética, quase um ano e meio depois do acidente nuclear de Fukushima que tornou obsoleto o objetivo anterior de aumentar a participação nuclear de pouco menos de 30% da produção de energia elétrica a 53% até 2030.As autoridades estudam três hipóteses para até 2030: prescindir totalmente da energia nuclear, reduzir sua participação a 15% ou reduzi-la a uma faixa entre 20 e 25% da energia elétrica produzida
Um ano do tsunami do Japão:
Desastre nuclear de Fukushima, no Japão, foi duas vezes pior do que se pensava
A radiação liberada pelo desastre nuclear de Fukushima, provocado por um terremoto que atingiu o país em março deste ano, foi duas vezes maior do que se pensava.O forte terremoto que atingiu o Japão no dia 11 de março de 2011 comprometeu os geradores de energia que mantinham ligado o sistema de refrigeração de seis reatores da usina Fukushima Daiichi, o que provocou o seu superaquecimento. Com a temperatura alta demais, o revestimento de metal que guardava o combustível radioativo derreteu, liberando radiação e hidrogênio, um gás altamente inflamável. Isso provocou explosões que danificaram as paredes de contenção do reator e liberaram a radiação (especialmente o césio 137) para o ambiente.
De acordo com o novo estudo, o pico das emissões de césio 137 ocorreu três ou quatro dias após o terremoto e o tsunami, mantendo-se elevadas até 19 de março. Foi nesse dia que as autoridades começaram a pulverização de água na piscina de resfriamento do material radioativo do reator da unidade 4.
Para os pesquisadores, isso contradiz os relatórios do governo japonês que diziam que as piscinas não liberavam radiação – e indica que o impacto poderia ter sido menor se fossem tomadas medidas mais cedo.
Segundo os pesquisadores, apenas cerca de 20% da radiação caiu sobre o Japão: a maior parte caiu sobre o Oceano Pacífico. Os efeitos disso sobre a vida aquática ainda estão sendo avaliados.
Novamente o Japão se ergue dos escombros
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