Urbanização Conseqüências e Características

Urbanização é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. Segundo esse conceito, só ocorre urbanização quando o crescimento da população urbana é superior ao crescimento da população rural.

Com base no gráfico ao lado, podemos concluir que o Brasil desde os anos 70 é um país industrial e consequentemente URBANO.

O Brasil sempre foi uma terra de contrastes e, nesse aspecto, também não ocorrerá uma exceção: a urbanização do país não se distribui igualitariamente por todo o território nacional.

Macrocefalia Urbana: 

É o crescimento acelerado dos centros urbanos, é o inchaço urbano, provocando todas as mazelas sociais, ambientais e econômicas existente numa área de excesso populacional.

Existe dois tipos de crescimento Urbano:

a) Crescimento Vertical: que é a construção dos prédio

b) Crescimento horizontal: a expansão do crescimento urbano.

Urbanização Desordenada - 

A urbanização desordenada, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas , causa uma série de problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se:

• o desemprego, 
• a criminalidade, 
• a favelização 
• a poluição do ar e da água. 

Cidades Informais: São compostas pelas regiões periféricas, regiões onde não possui infra-estrutura suficiente

 Urbanização Ordenada

São formados por cidades com infra-estrutura exemplo: Brasília

Cidades Formais: São cidades planejadas. 

Relatório do Programa Habitat, órgão ligado à ONU, revela que 52,3 milhões de brasileiros - cerca de 28% da população - vivem nas 16.433 favelas cadastradas no país, contingente que chegará a 55 milhões de pessoas em 2020.

                                  Hierarquia Urbana

Megalópole: O Brasil não tem megalópole, que é uma conurbação (encontro urbano) entre metrópoles nacionais

Atualmente porém podemos usar o termo metrópoles Globais para duas cidades brasileiras: São Paulo e Rio de Janeiro

Metrópoles Nacionais:Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, se encontram no primeiro nível da gestão territorial, constituindo foco para centros localizados em todos os pontos do nosso país.

Metrópoles Regionais constituem o segundo nível da gestão territorial, e exercem influência na macrorregião onde se encontram. As metrópoles

regionais brasileiras são: Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Recife, Salvador, Goiânia, Manaus, Belém e Belo Horizonte.

Atlas do Censo Demográfico do IBGE/2010 mapeia mudanças na sociedade brasileira:

São Paulo e Rio de Janeiro já não têm o mesmo peso como grandes polos de atração do país. Em contrapartida, metrópoles emergentes como Brasília e Goiânia, destacam-se por apresentarem os  maiores resultados no saldo migratório e na taxa líquida de migração.

De acordo com a classificação do IBGE:^[3][4]

• Metrópoles globais: suas áreas de influencia ultrapassam as fronteiras de seus estados, região ou mesmo do país. São metrópoles globais Rio de Janeiro e São Paulo.
• Metrópoles nacionais: encontram-se no primeiro nível da gestão territorial, constituindo foco para centros localizados em todos os pontos do país. São metrópoles nacionais Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
• Metrópoles regionais: constituem o segundo nível da gestão territorial, e exercem influência na macrorregião onde se encontram. São metrópoles regionais Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife e Salvador.
• Capitais regionais: constituem o terceiro nível da gestão territorial, e exercem influência no estado, exemplo de Santa Catarina e suas capitais regionais: Joinville, Blumenau, Fpolis, Criciúma, Tubarão, Lages, Chapecó entre outras.

Urbanização nos diferentes grupos de países

Países capitalistas desenvolvidos. A maior parte desses países já atingiu índices bastante elevados e, praticamente, máximos de urbanização.

Subdesenvolvidos industrializados. A "recente e rápida" industrialização gerou acentuado desequilíbrio das condições e da expectativa de vida entre a cidade e o campo, resultando num rapidíssimo processo de urbanização, porém com conseqüências muito drásticas (subemprego, mendicância, favelas, criminalidade etc.).

E evidente desigualdade social, de um lado favela, do outro condomínios de luxo

Subdesenvolvidos não-industrializados. Em virtude do predomínio das atividades primárias, a maior parte desses países apresenta baixos índices de urbanização,

Favelas sem infra-estruturas

Países socialistas. Os países socialistas são relativamente pouco urbanizados. A razão fundamental está na planificação estatal da economia, que tem permitido ao estado controlar e direcionar os recursos (investimentos), podendo assim exercer maior influência na distribuição geográfica da população.

Prédios e casas antigas