segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Santa Catarina no caminho do crime! Torturador ou torturado?


Violência em SC
 Por quê Santa Catarina esta sendo atacada?
O secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, César Augusto Grubba, afirmou que os atentados ocorridos em Florianópolis podem ter sido uma imitação dos ataques ocorridos nos últimos dias em São Paulo, onde mais de 90 policiais foram mortos desde o início do ano. Porém há controvérsias!


Secretaria de Direitos Humanos apura torturas de presos               

 Há uma semana, o Estado de Santa Catarina tem sido alvo de uma onda de  violência.         
 Uma das linhas de investigação da Polícia Civil vai apurar se os atos criminosos são uma represália a supostos maus-tratos contra detentos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, no fim de outubro, a mulher do diretor da Penitenciária de São Pedro de Alcântara (acusado de maus tratos), em Florianópolis, Carlos Antônio Alves, foi assassinada, o que também poder ser um ato de retaliação dos criminosos. Uma semana depois, durante um princípio de rebelião no presídio, agentes foram acusados de usar excesso de força para conter a ação dos presos. Na semana passada, Carlos Alves foi afastado temporariamente do cargo, a próprio pedido.
"Recebemos diversas denúncias por meio do Disque 100 e de organismos da sociedade civil que apontavam a violência institucional no presídio. Por isso, estamos desenvolvendo estratégias de atuação conjunta para cessar a violência, buscar responsabilidades e defender a postura contra a violência", disse, depois de participar ontem (19/11) de diversas reuniões com autoridades locais ligadas à segurança pública e entidades de defesa dos direitos humanos.
                      Bruno R. Teixeira  Secretário dos Direitos Humanos da Presidência da República 



      Cronologia dos ataques em SC                  


No primeiro dia dos ataques 12/11/2012 em Santa Catarina, a Polícia Militar registrou quatro ocorrências. Em Florianópolis, criminosos atearam fogo em dois ônibus, nos bairros Sacos dos Limões e Canto do Lamim.  Além disso, um carro da Polícia Civil também foi incendiado, em frente à Delegacia de Polícia, no Bairro Saco dos Limões. Em Blumenau, um ônibus foi incendiado.

No segundo dia, foram 16 ataques 13/11/2012. Em Florianópolis, dois contêineres, dois ônibus e o carro de um policial militar foram incendiados. O prédio de uma delegacia e uma central de videomonitoramento da PM foram atingidos por disparos. Em Palhoça, na Grande Florianópolis, uma base da Polícia Militar foi alvejada por tiros. Em Blumenau, criminosos atiraram contra a guarita do Presídio Regional e atearam fogo a um ônibus. Em Criciúma, um motociclista disparou tiros contra o Presídio Santa Augusta, dois ônibus foram incendiados e um foi apedrejado. Em Navegantes, dois ônibus foram incendiados. Em Itajaí, um carro foi incendiado.

No terceiro dia, foram 14 ataques 14/11/2012. Em Florianópolis, um ônibus foi incendiado no Norte de Florianópolis. Dois veículos que estavam estacionados na rua também foram atingidos. O prédio de uma escola  foi destruído por um incêndio. Uma base da polícia também foi alvo de uma tentativa de incêndio. Em Tijucas, na Grande Florianópolis, três ônibus foram incendiados. Em Gaspar, um ônibus foi incendiado. Balneário Camboriú, a base da Guarda Municipal foi alvo de tiros. Em São José, na Grande Florianópolis, a central de videomonitoramento da PM foi atingida por três disparos. Em Itajaí, cinco carros e um ônibus foram incendiados.
Ônibus escolar foi incendiado em Tijucas, na Grande Florianópolis

No quarto dia de ataques 15/11/2012, até as 23h30, nove ações foram registradas. Em São José, três ônibus que estavam na garagem de uma empresa foram incendiados. Em Florianópolis, criminosos atearam fogo em um ônibus. Na madrugada em Palhoça, criminosos atearam fogo em dois ônibus. O motorista e o cobrador de um deles tiveram ferimentos leves. Também em Palhoça, um automóvel foi incendiado. Pela manhã, em Itajaí, um veículo particular e um ônibus foram incendiados. Em Itapema, durante a tarde, um ônibus foi incendiado e um criminoso foi baleado pela polícia. Em Criciúma, um adolescente atirou contra um carro de polícia e foi atingido na perna.

No quinto dia de ataques 16/11/2012, sete ocorrências foram registradas. Em Itapema, um ônibus de uma empresa de turismo foi incendiado. Em Tubarão, criminosos jogaram coqueteis molotov contra o carro de um policial militar aposentado e o guincho de uma empresa que presta serviço para a PM. Em Palhoça, dois criminosos jogaram pedras contra um ônibus de transporte coletivo, no bairro Pachecos. Em Itajaí, um carro foi incendiado, no bairro Cidade Nova. No final da manhã, em São José, um ônibus foi incendiado. À noite, dois homens em uma moto deram pelo menos cinco tiros contra a base da PM no bairro Campeche, em Florianópolis.

No sexto dia de ataques 17/11/2012, até as 8h, três ocorrências foram registradas. No município de São Franciso do Sul, litoral norte de Santa Catarina, cinco homens incendiaram um ônibus. Em Canelinha, um veículo apreendido que estava estacionado em frente a uma delegacia de polícia também foi queimado. Em São José, na Grande Florianópolis, dois homens numa moto passaram atirando contra carros da Guarda Municipal. Em Florianópolis, base da PM é alvejada no bairro Ingleses. Em Palhoça, carro oficial é alvo de tentativa de incêndio.
Carros da Guarda Municipal são alvejados em
São José 

Últimas Notícias:  18 de novembro/2012 
No sétimo dia de ataques, até as 12h, pelo menos duas ocorrências foram registradas. Em Araranguá, no Sul, o Presídio Regional desta cidade foi alvo as 5h  de tiros e foram encontrados coquetéis molotov em um posto de gasolina desativado. As bombas caseiras, no entanto, não explodiram. Ônibus é apredrejado em Criciúma, no Sul.

19/11/2012 Polícia intercepta telefonema de bandidos que 
                                 afirmam  que os atentados chegaram o fim, no Estado! 

                      
                                         Atualização 19/11/2012: 48 pessoas são presas até este dia

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