Segundo matéria publicada no Ig esta semana, trinta e nove das 180 questões do último Enem trouxeram notícias, gráficos e imagens publicados em sites nos meses que antecederam a prova. Entretanto, essas informações serviam apenas como base para as perguntas não exigindo que o candidato dominasse o assunto para encontrar a resposta correta, como a notícia sobre a morte de animais no zoológico de São Paulo, envenenados por monofluoracetato de sódio. A questão perguntava por meio de qual processo químico a substância poderia ser obtida.
Porém, a questão sobre os interesses envolvidos na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte foi uma questão que exigiu estritamente o acompanhamento do noticiário.
Apesar da maioria das questões não exigirem um acompanhamento assíduo do noticiário, quem lê notícias tem mais capacidade de relacionar fatos e interpretar textos e gráficos, habilidades cobradas em todas as provas.
Os candidatos devem estar atentos as apostas para o Enem deste ano. Assuntos que permitem diversas contextualizações devem ser priorizados. Um exemplo é a morte de Osama Bin Laden, já comentado, que está relacionado aos atentados de 11 de setembro, as intervenções dos EUA em países islâmicos e a situação do Oriente Médio.
Outros temas que podem aparecer são: a crise econômica dos EUA, iniciada em 2008 e com reflexos na economia mundial, a posse da presidenta Dilma Rousseff e o papel da mulher da sociedade contemporânea, os conflitos no Oriente Médio e a luta pela democracia e pelos direitos humanos no mundo árabe, a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (IPP) nas favelas do Rio de Janeiro contextualizando com vida urbana, redes e hierarquia nas cidades, pobreza e segregação espacial e o terremoto seguido de tsunami no Japão.
Fica a dica para os vestibas mais antenados! E você, como está se preparando para a prova do Enem?
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