sábado, 23 de junho de 2012

Santa Catarina tem 6 vezes mais mortes por gripe A que vizinhos RS e PR



Santa Catarina registrou, do início do ano até esta quinta-feira, 33 mortes em decorrência do vírus influenza A H1N1, a gripe suína. O número é seis vezes maior que o contabilizado no mesmo período no Rio Grande do Sul e no Paraná, Estados que registraram cinco óbitos pela doença cada.
De acordo com boletim divulgado hoje pela Secretaria de Saúde de Santa Catarina, 365 casos da doença foram notificados desde janeiro, sendo 43 em Blumenau, 23 em Fraiburgo e Videira, 19 em Itajaí, e 14 em Criciúma, Brusque e São José. A cidade com mais casos fatais é Blumenau, com seis mortes, seguida de Tubarão e Videira, com duas cada.

A diretora afirmou, ainda, que as doenças respiratórias historicamente fazem mais vítimas fatais em junho, julho e agosto, mas que o alerta com a H1N1 deve ser constante. "A preocupação existe porque a H1N1 atinge um grupo que não era atingido por outros vírus, que são os adultos jovens." A secretaria disponibiliza vacinas contra o vírus para crianças, idosos, gestantes e pessoas com doença crônica - integrantes do grupo de risco da doença.

Contágio e precauções


Como o contágio se dá como em uma gripe comum - por espirro, tosse ou após o contato com a secreção respiratória de uma pessoa infectada - os cuidados com a higiene pessoal são imprescindíveis para a não proliferação. Entre as precauções estão: lavar as mãos com água e sabão depois de tossir ou espirrar, depois de usar o banheiro, antes de comer e antes de tocar os olhos, boca e nariz; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; e usar lenço de papel descartável para proteger a boca e nariz ao tossir ou espirrar.

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