Há dez anos o economista inglês Jim O’Neill cunhou o acrônimo Bric para se referir a quatro países de economias em desenvolvimento: Brasil, Rússia, Índia e China. O acrônimo se tornou um dos maiores símbolos da nova economia globalizada e, nos últimos anos, os países emergentes ganharam projeção política, desafiando a hegemonia dos Estados Unidos e das nações industrializadas.
Desde 2009, os líderes dos países membros do Bric realizam conferências anuais. Em abril do ano passado, a África do Sul foi admitida no grupo, adicionando-se um “s” ao acrônimo, que passou a ser Brics.
No grupo estão 42% da população e 30% do território mundiais. Nos últimos dez anos, os países integrantes do Brics apresentaram crescimentos além da média mundial. A China se tornou o país com a segunda maior economia do planeta. A economia chinesa é maior do que a soma de todas as outras quatro que compõem o grupo.
A inclusão do Brasil no Brics trouxe uma projeção internacional positiva. Como resultado, o país tem representação nas principais cúpulas internacionais, como o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e o G20. A inclusão se deve à estabilidade econômica e à redução da desigualdade social, resultados do Plano Real, de 1994, e de programas sociais do governo Lula.
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