O LHC fica em um túnel circular de 27 km sob a fronteira da Suíça e da França. Até agora ele havia sido usado para colidir prótons, para tentar esclarecer alguns dos mistérios da formação do Universo. As colisões de prótons deveriam descobrir o Bóson de Higgs, que sinalizaria novas leis da física.
No entanto, no próximo mês os cientistas resolveram pesquisar íons e aprender mais sobre o plasma que formou o Universo a 13,7 bilhões de anos atrás, depois do Big Bang.
Segundo cientistas que estão trabalhando no projeto, ele gerou as temperaturas mais altas já vistas em um experimento. Mas se você se assustou com um fenômeno que consegue ser milhões de vezes mais quente que o Sol, não se preocupe – o processo todo ocorre em um ambiente controlado então o mini Big-Bang não deverá destruir o planeta.
Quando chegam a essas temperaturas, até partículas como prótons e nêutrons derretem, resultando em uma sopa de quarks e glúons chamada de “plasma”. Os quarks e glúons são partículas sub-atômicas que constroem a matéria. Quando estão no estado de plasma elas se expandem e esse tipo de fenômeno teria ocorrido logo após o big bang original, formando o nosso universo com esse plasma.
Depois que o LHC terminar seu experimento com íons ele deverá continuar a sua procura pelo Bóson de Higgs, colidindo prótons.
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