Localizada a 7 mil metros abaixo do nível do mar em uma área de 200 quilômetros de largura e 800 quilômetros de extensão,
Abrangendo desde o Espírito Santo até Santa Catarina, pode colocar o Brasil entre os maiores produtores mundiais de petróleo. |
Antes mesmo de se estabelecer a quantidade exata de petróleo na camada pré-sal, os impactos ambientais, além das regras para a exploração desse petróleo, a distribuição dos royalties vem sendo um dos assuntos mais discutidos sobre o pré-sal.
O termo “royalties” esse termo é utilizado para definir o pagamento ao dono de uma patente. |
No Brasil, o valor arrecadado pelos royalties do petróleo é dividido entre a União, estados e municípios produtores ou com instalações de refino e de auxílio à produção.
As empresas petrolíferas pagam
10% do valor de cada barril extraído pelo direito de explorar o produto, esses 10% dos royalties do petróleo são divididos da seguinte forma:
- Estados produtores: 22,5%
- Municípios produtores: 30%
- União: 47,5%
- Municípios produtores: 30%
- União: 47,5%
Nova Divisão - Proposta de Lei do Deputado Federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS)
Determina uma nova divisão dos royalties do petróleo. A distribuição ficaria assim determinada:
- Todos os estados: 30%
- Todos os municípios: 30%
- Todos os municípios: 30%
- União: 40%
Essa nova divisão dos royalties tem por objetivo: Além da camada pré-sal (cuja produção em larga escala está prevista para 2020), as jazidas e campos já licitados e explorados, como, por exemplo, a Bacia de Campos.
A “Emenda Ibsen”, foi aprovada na Câmara dos Deputados com 329 votos a favor e 72 contra. No entanto, para que essa emenda passe a vigorar, ela tem que ser aprovada pelo Senado e pelo Presidente da República. Aguardado a votação final para este ano de 2013
Caso esta emenda seja aprovada serão prejudicados:
O Rio de Janeiro, maior produtor nacional de petróleo (83% da produção nacional), deixaria de receber aproximadamente 7,3 bilhões de reais por ano em royalties.
O Espírito Santo seria outro estado bastante prejudicado.
Porém, a “Emenda Ibsen” propõe que a União pague o montante que os estados e municípios deixarem de receber, em decorrência da nova lei de divisão dos royalties.
Fracassa primeira tentativa de acordo para votação dos vetos dos royalties
Em maioria, os deputados dos estados não produtores querem derrubar os vetos para permitir a distribuição dos recursos de forma igualitária entre todas as unidades federativas
O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), sugeriu que o Congresso Nacional adie a votação dos vetos e, em contapartida, tente construir um acordo para votar a Medida Provisória 592, que destina à educação 100% dos royalties dos poços a serem licitados. Com isso, não haveria mudança nas regras dos campos já licitados. A proposta, no entanto, não foi aceita pelos deputados dos estados não produtores. No dia em que o Congresso deve decidir se derruba os vetos presidenciais ao projeto que redistribui os recursos dos royalties do petróleo, a presidenta Dilma Rousseff disse que lamentará caso deputados e senadores não considerem os contratos já feitos, mas será obrigada a aceitar a decisão.
“Vivemos em uma democracia. O que o Congresso decidir é o que vai estar decidido”disse Dilma na manhã de hoje (o5/03) em entrevista.
“Lamento muito, mas se o Congresso resolver também não considerar os contratos já feitos eu serei obrigada a seguir. Como disse, a gente não tem de gostar das leis, a gente tem de aplicá-las.”
Forte abraço Professora Jackie
Referências bibliográficas:
Por Wagner de Cerqueira e Francisco - Graduado em Geografia - Equipe Brasil Escola
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2013/03/05/interna_politica,352928/royalties-governo-e-obrigado-a-aceitar-decisao-do-congresso-diz-dilma.shtml
Entao, com a descordancia dos deputados e senadores, os royalties nao irao para a educaçao? Nao consegui entender muito bem...
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