sexta-feira, 3 de abril de 2015
O grupo radical islâmico Al-Shabaab afirmou que a ação é uma vingança contra a intervenção de tropas do Quênia na Somália. O incidente começou por volta das 5h30 (horário local, 23h30 de quarta, 1º, em Brasília), quando os atiradores entraram no centro universitário, começaram a disparar indiscriminadamente e detonaram vários artefatos explosivos, segundo o Centro de Operação de Desastres.
Desde outubro de 2011, quando o exército queniano entrou na Somália para combater o Al-Shabaab, o país foi alvo de constantes atentados terroristas, o mais grave deles até então foi no shopping Westgate, ocorrido em 2013 e no qual morreram pelo menos 67 pessoas.
Foto mostra sala de aula após ataque em Garissa (Foto: Reprodução/Facebook/Nana Yaw Buobu) |
O balanço oficial anterior era 147 mortos."Terminamos as operações depois de termos percorrido toda a universidade. Todos os corpos foram retirados do local e enviados para Nairobi", declarou Nkaissery. Segundo as autoridades quenianas, a universidade tem 815 estudantes matriculados, oriundos de todas as regiões do país. Grande parte vive na residência universitária, que foi tomada pelos terroristas. Fala-se no dia 06/04/2015 em 150 mortos.
Corpos após o ataque à universidade em Garissa (Foto: Reprodução/Facebook/Nana Yaw Buobu) |
"Os quatro terroristas foram mortos durante a operação para libertar os estudantes reféns", disse o ministro. Um comando islamita entrou ontem, no início da manhã, na universidade de Garissa, localidade no Leste do Quênia, a cerca de 150 quilômetros da fronteira com a Somália. Eles dispararam ao acaso e se refugiaram em um prédio da residência universitária.
Mohamed Mohamud, foi o mentor do ataque terrorista na Universidade de Garissa, no Quênia. Ele é um dos líderes do Al-Shabaab, grupo ligado à rede Al-Qaeda. Por informações que levem à prisão de Mohamed, o governo queniano oferece US$ 215 mil. |
Os islamitas somalianos do grupo Al Shebab reivindicaram a autoria do ataque, o mais mortal no Quênia desde o atentado contra a Embaixada dos Estados Unidos em Nairobi, em 1998, que registrou 213 mortos. O ataque à universidade foi uma represália à presença militar queniana na Somália, onde um corpo expedicionário queniano combate esse movimento desde o final de 2011.
Por que morremos?
Imagens compartilhadas no Twitter mostram supostas vítimas do ataque à Universidade de Garissa. Do topo esquerdo, em sentido horário: Solomon Oludo, Lydia Melody Obondi, Tonie Wangu, Tobias, Dadly Mose, Elizabeth Nyangarora, Jeff Macharia, Ruth Esiromo. No centro: Doreen Gakii (Foto: Reprodução/Twitter) |
Fontes PESQUISADAS:
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=183205 http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/04/campanha-no-twitter-mostra-quem-sao-vitimas-de-ataque-no-quenia.html
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