Economia Mundial - O que é a Rodada Doha?

A rodada Doha ou Ronda de Doha 
(cujo nome oficial é Agenda Doha de Desenvolvimento) 

É uma ronda de negociações da OMC entre mais de 100 países que visa diminuir as barreiras comerciais em todo o mundo, com foco para os países em desenvolvimento.

A rodada Doha das negociações da OMC começou em novembro de 2001.
Programada para acabar em 2006, a Rodada Doha ainda se estende até os dias atuais.

O objetivo 

Negociar a abertura dos mercados agrícolas e industriais. A intenção declarada da rodada era tornar as regras de comércio mais livres para os países em desenvolvimento.

O principal problema da Rodada Doha, ou seja, do comércio mundial:

a) Principal tema de controvérsia nas negociações: subsídios agrícolas

b) A preocupação: O aumento do desemprego em países que não estão aptos a concorrer de forma igual.

c) Se as nações em desenvolvimento como Brasil e Índia querem que a UE (União Europeia) e os EUA (Estados Unidos da América) diminuam os subsídios (incentivos oferecidos pelo governo aos produtores, proporcionando a redução dos custos de produção)

d) Os países desenvolvidos querem em troca, a abertura aos produtos industrializados europeus e americanos.

e) Recentemente, o Brasil e a Índia, as principais potências comerciais em desenvolvimento, abandonaram as negociações da Rodada Doha, levando todo o mundo à frustração e à descrença a respeito da liberação do comércio mundial, 

Rodadas que já aconteceram:

Rodadas em Cancún, Genebra, Paris e Hong Kong, porém até hoje não há um consenso mundial a respeito da abertura comercial.

Desafio do brasileiro Roberto Azevêdo na direção geral na OMC será “missão  impossível” quanto o tema é a Rodada de Doha.

O diplomata brasileiro Roberto Azevêdo

No artigo publicado pelo principal jornal econômico francês, Roberto Azevêdo afirma que desbloquear a rodada Doha para a liberalização do comércio mundial não será nada fácil. 

Ele diz que a OMC atravessa um momento crítico por causa da paralisação das negociações 

e que não há mais tempo a perder.

Para sair do impasse, Azevêdo recomenda ampliar o campo das negociações, como por exemplo, discutir a guerra cambial já denunciada pelo Brasil. Mas diante das resistências e do aumento do protecionismo após a crise financeira mundial de 2008, o Les Echos resume dizendo que a tarefa de Roberto Azevêdo parece uma "missão impossível". (http://www.portugues.rfi.fr/geral/20130521-desafio-de-roberto-azevedo-na-omc-sera-missao-impossivel-diz-les-echos)

Gráfico - Revista Veja