terça-feira, 4 de setembro de 2012

Entenda os conflitos entre Israel e Palestina até os dias atuais


          Raízes do conflito- assista o vídeo abaixo:   





Motivos reais do Conflito:

a) Territorial
b) Religioso
c) Por causa de Jerusalém

Estado duplo
Confrontos começaram a ocorrer à medida que a imigração aumentava. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo de imigrantes aumentou drasticamente, porque milhões de judeus se dirigiam à Palestina fugindo das perseguições dos nazistas na Europa.

Nazista em atuação
Em 1947, a ONU presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, tentou "solucionar" o problema primeiro indicou terra no norte da àfrica que não foram aceitas, pois Canaã ( a terra prometida) tem endereço biblíco, ou seja oriente médio, então foi proposto a criação de um "Estado duplo"
( conforme primeiro mapa acima) em negociação com os Sionistas (radicais judeus): o território seria dividido em dois Estados, um árabe e outro judeu que mais tarde seria desobedecidos por Israel e com Jerusalém como "enclave internacional". Os árabes não aceitaram a proposta.


Oswaldo Aranha presidindo a III reunião da ONU

Criação do estado de Israel

No dia 14 de maio de 1948, Israel declarou sua independência
Os exércitos de Egito, Jordânia, Síria e Líbano atacaram, mas foram derrotados.
Em 1967, aconteceram os confrontos que mudariam o mapa da região, na chamada:




 "Guerra dos Seis Dias". Israel derrotou Egito, Síria e Jordânia e conquistou, de uma só vez, toda a Cisjordânia, as Colinas de Golã  (importante localização estratégica militarmente e de nascimento de águas) e Jerusalém Oriental.

Em 1973, Egito e Síria lançaram uma ofensiva contra Israel no feriado de Yom Kippur, o Dia do Perdão, mas foram novamente derrotados.
Intifada
Em 1987 aconteceu a primeira Intifada, palavra árabe que significa "levante", quando milhares de jovens saíram às ruas para protestar contra a ocupação israelense, considerada ilegal pela ONU. Pois o acordo inicial não foi obedecido e Israel ocupava cada vez mais terras. 
Os israelenses atiraram e mataram crianças que jogavam pedras nos tanques, provocando indignação na comunidade internacional.
Jovens palestinos jogam pedras contra soldados israelenses perto de Tulkarem, na Cisjordânia, em janeiro de 2009 (Foto: Arquivo AFP)Jovens palestinos jogam pedras contra soldados
israelenses na Cisjordânia, em
janeiro de 2009                  (Foto: Arquivo AFP)

A segunda Intifada teve início em setembro de 2000, após o então primeiro-ministro israelense Ariel Sharon ter caminhado nas cercanias da mesquita Al-Aqsa, considerada sagrada pelos muçulmanos, e que faz parte do Monte do Templo, área sagrada também para os judeus.


SÉCULO XX

Com o apoio dos EUA, Israel permanece nos territórios ocupados e continua se negando a obedecer a resolução 242 das Nações Unidas, de novembro de 1967, que obriga o país a se retirar de todas as regiões conquistadas durante a Guerra dos Seis Dias.
Apesar das negociações, uma campanha de atentados e boicotes de palestinos que se negam a reconhecer o estado de Israel, e de israelenses que não querem devolver os territórios conquistados, não permite que a paz se concretize na região.

  
Cisma Palestino

Autoridade Nacional Palestiniana surgiu como resultado dos Acordos de Oslo, assinados em setembro de 1993 por Israel e a POL - Organização de Libertação Palestina, presidida por Yasser Arafat. Nos termos estabelecidos, a autoridade deveria existir até maio de 1999. No fim deste período, esperava-se ter resolvido o estatuto final dos territórios da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, ocupados por Israel após a vitória na Guerra dos Seis Dias de 1967. A Autoridade Nacional Palestiniana deveria administrar parte significativa destes territórios, assegurando através de forças policiais próprias a segurança dos territórios.


Yitzhak Rabin(ISRAEL) e Yasser Arafa (OLP) dão as mãos, acompanhados por 
Bill Clinton, quando ocorreu a assinatura dos Acordos, o mundo pensou em paz! 

Em janeiro de 1996, tiveram lugar as primeiras eleições para a presidência da Autoridade Nacional Palestiniana e para o Conselho Legislativo da Palestina. Yasser Arafat (acima) foi eleito presidente com 87,1% dos votos, ocupando o cargo até à sua morte em dezembro de 2004. O seu partido, o Fatah, ganhou 55 dos 88 lugares do conselho.
Em junho de 2007, a Autoridade Nacional Palestina se dividiu, após um ano de confrontos internos violentos entre os partidos:
Fatah - Partido moderado, que detinha o poder da Autoridade Palestina. A Cisjordânia se manteve sob seu controle. 

Hamas - Grupo considerado terrorista pelo governo de Israel - A Faixa de Gaza passou a ser controlada pelo Hamas, partido sunita do Movimento de Resistência Islâmica

Em Gaza, centenas de milhares de pessoas comemora o 20º anivesário do Hamas no ano de 2007 (Reuters) 
Em Gaza, milhares de pessoas comemoram anivesário do Hamas no ano de 2007 (Reuters)




ATUALIDADES

Em 2010, a tensão voltou a subir. O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, decretou a construção de 1.600 novas casas para judeus no setor oriental de Jerusalém, reivindicado pelos palestinos como sua capital.
O anúncio causou oposição até de aliados ocidentais de Israel, como os EUA.
A Autoridade Palestina considera a ocupação judaica na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental o maior impedimento para a paz.

NOVOS IMPASSES

Antes da assembleia da ONU - Em agosto de 2011, Israel dá a aprovação final para a construção das 1.600 moradias israelenses em Jerusalém Oriental, decretada no ano anterior. O ato dificulta os esforços liderados pelos EUA em dissuadir os palestinos de buscar o reconhecimento na ONU da nação como um Estado.
ATENÇÃO: Cerca de 500 mil judeus vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, áreas capturadas por Israel na guerra de 1967. Cerca de 2,5 milhões de palestinos vivem no mesmo território.
Antigas fronteiras NOVOS CONFLITOS

Em um longo discurso na Casa Branca sobre a política norte-americana para os países árabes em 19 de maio de 2011, o presidente Barack Obama pediu que israelenses e palestinos fizessem concessões para a criação de um Estado Palestino, nas fronteiras anteriores a 1967 e desmilitarizado.

Poucos dias depois, em visita aos EUA, o premiê israelense Benjamin Netanyahu afirmou diante do Congresso americano que Israel se dispõe a fazer "concessões dolorosas", inclusive de terras, para atingir a paz na região, mas que uma volta às fronteiras de 1967 é "indefensável" e também que a capital, Jerusalém, não deve ser dividida.

          Estado palestino: Autoridade Nacional propõe - Reconhecimento na ONU em 2011


Dilma entra para a história política mundial
Dilma Presidia a Conferência como a 1ª Mulher a ocupar esta função
Sem sucesso em acordos de paz com Israel, a Autoridade Nacional Palestina decidiu mudar de estratégia e propor na 66ª Assembleia Geral da ONU (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS) o reconhecimento do Estado Palestino nas fronteiras pré-1967, situando a capital na parte oriental de Jerusalém. 
A) A proposta FOI recusada por Israel e EUA.
B) O Brasil posiciona-se favorável a criação do estado do Estado Palestino, com apoio de inúmeros outros países..

Construção do Muro entre Israel e a faixa de Gaza


O governo de Israel anunciou que vai construir uma barreira com aproximadamente 125 quilómetros de extensão na sua fronteira com o Egipto em zonas situadas entre Eilat, no Mar Vermelho, e o limite Sul da Faixa de Gaza.
paolocuttittatheweek 
Foto de Paolo Cuttitta, em Belém
As razões invocadas pelo executivo de Benjamin Netanyahu são a necessidade de conter “infiltrações terroristas”, travar iniciativas da al-Qaida e evitar a entrada de refugiados oriundos de países africanos, nomeadamente a Eritreia e o Sudão. Trata-se, explicam os responsáveis israelitas, de manter o “carácter judaico e democrático” do Estado de Israel. 
A utilização de muros como método para adiar e evitar a resolução de problemas que poderiam e deveriam ter soluções políticas, diplomáticas e negociadas é um recurso velho, traumático, violador de direitos humanos e comprovadamente inútil. O Muro de Berlim ou o Muro que divide o México dos EUA, não são definitivamente bons exemplos.


            Qual a relação Primavera Árabe e Conflito na Palestina?

Palestina protestando
Em meio às discussões pelo reconhecimento do Estado palestino, os meses da Primavera Árabe apontam para balanço duro: o acirramento do conflito com Israel e automaticamente apoio a cauda palestina. Nas últimas semanas, diplomatas israelenses foram expulsos ou fugiram do Egito, Jordânia e do país não-árabe que cada vez desponta como ator decisivo na região, a Turquia. Mas este é o máximo que podemos aparelhar estes dois movimentos. Pois não podemos esquecer, que este processo denominado,  "democratização árabe é muito relativo, pois estas mudanças de poder  esta levando grupos Xiitas (radicais) ao poder, e ainda não sabemos o que podemos esperar desta conjuntura que ainda esta em transformação! 

14 comentários:

  1. Olá Professora Jackie! Eu estava fazendo uma pesquisa no google e encontrei seu blog! Eu também sou professora do Ensino Médio e mantenho um blog: www.professoravanucia.blogspot.com. Gostaria que visitasse! Vou adicionar seu link em meu blog! Quero te dar uma dica, existe um site: http://www.educadoresmultiplicadores.com.br/ que divulga blogs, é muito bom para quem está começando e quer que seu blog seja visitado por mais pessoas em todo Brasil! Os blogs são divulgados no site por categoria, vale a pena! Estou maravilhada com as informações de seu blog! Já sou seguidora! Aguardo sua visita em meu blog!Abraços! Estarei sempre por aqui!

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    1. Oi amada, sempre um prazer de ver por aqui, tbém adoro seu blog, e recomendo que o visitem!

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  2. http://www.israelixo.jeeran.com/israelixo.htm

    Os territórios que o Estado Assassino de Israel invade e faz massacres e assentamentos; nunca pertenceram ao Estado Fascista de Israel. O que deseja o Estado assassino de Israel, é tomar e anexar a força bruta os territórios pertencentes ao povo palestino; por isso os israelenses assassinam centenas de homens, mulheres e crianças inocentes.
    O mundo sabe e deveria tomar a iniciativa de conter o estado terrorista de Israel o qual se julga onipotente e acima de tudo e de todos, pois, Israel faz o que bem entende na região por contar com o apoio do Imperialismo estadunidense. Os imperialistas dos EUA, que cobiçam os recursos naturais da região, não querem mesmo a criação de um Estado Palestino livre, soberano e independente. Pois, os EUA desejam que as atenções do mundo, sejam desviadas do que faz o estado pária e terrorista de Israel ao pobre e sofrido povo palestino. E, tudo isso, para que a Comunidade Internacional não venham a condenar os genocídios, massacres e crimes praticados pelo Estado assassino de Israel.
    Os imperialistas dos EUA, que comandam genocídios por todo o mundo livre; endividam as nações livres, compram seus políticos e governos fantoches; além de apoiarem estados assassinos e agentes terroristas, para que os mesmos fiquem realizando política de desestabilização, discórdia e desentendimentos regionais ou atos subversivos violentos e intimidadores.

    http://israelixo.arabblogs.com/israelixo.htm

    http://www.israelixo.jeeran.com/israelixo.htm

    www.israelixo.jeeran.com/israelixo.htm

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    1. Olá

      Agradeço sua contribuição, todos os posicionamentos são muito bem vindos neste blog.

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  3. Legal seu post, deem também uma olhada no nosso post informal sobre a guerra no Oriente Médio http://nerdwiki.com/2013/11/21/saiu-ar-perdeu-o-lugar-arabes-vs-judeus/
    Obrigado.

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    1. “Saiu do ar perdeu o lugar”, rsrsrrs, gostei muito de sua interpretação do tema acima, gosto de sua forma textual, me diverti lendo e recomento a quem quer saber mais sobre o assunto!

      Forte abraço, apareça mais por aqui Rodrigo

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  4. Acho que nem todos os comentários deveriam ser benvindos... Este anônimo pilantra que não tem coragem de assinar mostra bem que entre os inimigos de Israel existem muitos cafajestes oportunistas que não tem conhecimento nem moral para falar do oriente médio. O mundo está saturado da corja iraniana, mas todos tremem de medo diainte daqueles trogloditas estupradores e assassinos de mulheres. Como você ousa comparar o Estado de Israel com estes bandidos desqualificados ?

    José

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    1. Olá José

      Então, eu particularmente não gosto muito do extremismo seja de um lado ou do outro, pq envolve muitos posicionamentos históricos e dores antigas, os dois lados tem sua versão extremista e fatídica. Lamento que este posiiicionamento chegou aqui em meu blog por duas vias, Gostaria que o posicionamennto de ambos fosse mais coerente e com menos ódio.
      quando permiti os comentários pensei agir em nome da democracia, acho que fiz minha parte...

      PAZ SEM VOZ NÃO É PAZ É GUERRA

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    2. Parabens professora! Gostei muito de sua posição moderada. O seu blog se destaca entre os poucos blogs que mantem uma atitude lúcida entre tantos outros radicais e sem conhecimento de causa. Meus cumprimentos e votos para que continue colabarnado na elucidação deste assunto tão intricado,

      José

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  5. Observei tudos os comentários e me surgiu uma indagação; não existe uma profecia que prediz todos esses acontecimentos?

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    1. Oi Cláudia

      Venho de uma família religiosa que sempre falou sobre estes assuntos,
      porém sou quase que a ovelha negra da família, rrsrrsrsr
      Faço sempre a analise políiitica e soocial e não mais que isso, fico te devendo esta querida!

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  6. Achei muito interessante seu blog, me ajudou muito com meu trabalho de escola, mas gostaria de saber onde posso achar mais infirmações atuais sobre o assunto, você poderia me dar uma mãozinha?
    Muito obrigada, Maria.

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    1. Oie, muito obrigada pelo elogio, para te ajudar postei um material sobre este conflito com as úlltimas informações.

      Beijos

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