Segunda-feira, 31 de março, completa-se 50 anos do início de uma história que eternizou momentos de regime totalitário nas páginas da política brasileira. |
1964, eu ainda não havia nascido, meus país estavam em plena juventude, e pouco sabiam do que estava realmente acontecendo no país. UM o golpe destituía João Goulart, para que o governo militar tomasse conta do país. Já nos primeiros dias, uma violenta repressão foi iniciada. Políticos, estudantes e cidadãos comuns nos centros urbanos mais populosos, contrários ao regime militar eram presos, torturados e mortos. Centenas, até hoje, são dados como desaparecidos. Começava uma triste uma longa etapa na história do povo brasileiro.
Memórias que ficam
Foi um período difícil, onde a censura imperava e quem ia contra o governo pagava um preço alto demais. Ao fim de todo esse processo – somando 21 anos desde o golpe daquele 31 de março ao declínio do último general presidente, João Figueiredo – o Brasil era um país de terceiro mundo, enfraquecido, com dezenas de milhões de pobres e miseráveis, vivendo o descrédito internacional e às margens do progresso real nas mais distantes realidades de seu território.
Do “milagre econômico” artificial ao enorme endividamento externo, na metade da década de 1980 o Brasil tinha que lidar com marcas quase indeléveis de uma brutal desigualdade social agravada pela alienação social provocada pelos anos de chumbo. Uma geração inteira foi perseguida, morta e exilada, surgia ai um hiato na história política e intelectual no nosso país.
O Regime Militar regeu sobre o símbolo da tortura e do controle das liberdades a qualquer preço, sob a justificativa de proteger o povo baseado nas idéias de um mundo bipolar de guerra fria, estávamos no lado dos EUA a ordem era obedecer e acabar com o comunismo, lamentávelmente este episódios da história brasileira só reforçou à desigualdade e desrespeito aos princípios básicos do Estado de direito e dos direitos humanos.
O Regime Militar regeu sobre o símbolo da tortura e do controle das liberdades a qualquer preço, sob a justificativa de proteger o povo baseado nas idéias de um mundo bipolar de guerra fria, estávamos no lado dos EUA a ordem era obedecer e acabar com o comunismo, lamentávelmente este episódios da história brasileira só reforçou à desigualdade e desrespeito aos princípios básicos do Estado de direito e dos direitos humanos.
Eu sobrevivi a ditadura militar
Também guerrilheira da época, a presidente Dilma Rousseff , chegou a ser presa e foi torturada. Segundo a própria, ela foi amarrada, apanhou de palmatória, levou choques e socos que, posteriormente, vieram a causar problemas em sua arcada dentária. Em entrevista concedida aos jornais O Estado de Minas e Correio Braziliense, ela relata as torturas sofridas entre os anos de 1970 e 1973. Ao instalar a Comissão Nacional da Verdade, em 2012, Dilma chorou.
“O Brasil merece a verdade e, sobretudo, merecem-na aqueles que perderam amigos e parentes e que continuam sofrendo como se eles morressem de novo, sempre, a cada dia”. (Dilma - presidenta do Brasil)
Apesar de você amanhá há de ser outro dia...
Amanhã chegou... dia 31 de março de 2014 , o país estará tomado pela recordação de um fato dramático. Os 50 anos do golpe cívico-militar que imporia a longa ditadura dos generais. E que transformou a história do nosso país. Mesmo que muitos não tenham vivido esse tempo, o fato faz parte da nossa história. Recuperar esse conhecimento é sempre importante. Os jovens, sobretudo, precisam saber mais sobre aqueles anos, para que esse conhecimento se reverta em um lado cívico importante para suas vidas e de muita reflexão para seu futuro e do seu país.
Nossa missão, porém, nesse momento
a) Em respeito à memoria de todos os brasileiros desaparecidos e mortos durante a ditadura Militar.
b) Em respeito à todos aqueles que sobreviveram mas trazem a dor da prisão, do exílio e das atrocidades cometidos na sua história de vida.
c) Em que graves reflexões mobilizam toda a nação
Nossa missão, porém, nesse momento
a) Em respeito à memoria de todos os brasileiros desaparecidos e mortos durante a ditadura Militar.
b) Em respeito à todos aqueles que sobreviveram mas trazem a dor da prisão, do exílio e das atrocidades cometidos na sua história de vida.
c) Em que graves reflexões mobilizam toda a nação
d) É o de atuar pelo não esquecimento dos graves erros desse passado, de modo a fortalecer e fomentar nas gerações presentes e futuras a crença firme de que esse caminho não pode e não deve se repetir jamais.
Criação das Comissões da Verdade em todo o Brasil
A Comissão Nacional da Verdade busca descobrir o que, de fato, aconteceu com as vítimas da ditadura. A Constituição Federal assegura que todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de interesse particular, coletivo ou geral.
Foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de maio de 2012.
Foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de maio de 2012.