"Não vou trabalhar hoje"- "Por quê?" -"Tô doente"- "O que você tem?" -"tô gay" Que absurdo !!!!! |
Desde que assumiu o comando da comissão em fevereiro, o deputado Marco Feliciano enfrenta protestos de ativistas de direitos humanos que o acusam de racismo e homofobia. Ele nega. Uma das críticas dos ativistas é que o deputado beneficiaria os evangélicos na discussão da proposta na comissão.
No mês passado, em seu twitter, Feliciano defendeu a inclusão do projeto na pauta da comissão, afirmando que "não podemos fugir de assuntos como este". O deputado ainda criticou a cobertura da imprensa sobre o assunto.
"A mídia divulga um PL [projeto de lei] como "cura gay" quando na verdade ele não trata sobre isso, até porque homossexualidade não é doença", escreveu na ocasião. "Esse projeto protege o profissional de psicologia quando procurado por alguém com angústia sobre sua sexualidade", disse.
18/06/2013 - 15h42
Proposta sobre 'cura gay' é aprovada em comissão presidida por Feliciano
Sob o comando do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), a Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou nesta terça-feira (18) projeto que permite aos psicólogos promover tratamento com o objetivo de curar a homossexualidade.
A proposta, conhecida como "cura gay", terá que passar ainda por outras duas comissões da Casa: Seguridade Social e Constituição e Justiça. Se aprovada em ambas, segue para o plenário da Câmara.
Deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) |
Camara19/06/2013 | 14h41
Feliciano quer fazer rebelião se governo interferir no projeto da "cura gay"
Depois de aprovar o projeto da "cura gay" na comissão de Direitos Humanos, o pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) disse em discurso inflamado que vai fazer uma rebelião da bancada evangélica se o governo interferir no andamento da matéria. O grupo de 80 parlamentares representa quase 16% da Câmara.A ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, disse que vai mobilizar a base aliada para barrar o andamento da "cura gay" dentro da Câmara. Feliciano não gostou da declaração e afirmou que o executivo está intervindo em todos os projetos de lei feitos pelos deputados. Avisou que a ministra corre perigo, caso se articule para a retirada da matéria da pauta.
Para a ministra, essa movimentação em torno do projeto que a bancada evangélica defende,"trata-se de um movimento absolutamente contrário a esse momento que o Brasil vive, de mobilização social por direitos e contra os fundamentalismos". |
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