São Paulo - A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) realiza os últimos ajustes para um momento histórico. Amanhã, uma sonda pousará num cometa pela primeira vez.
A espaçonave em questão é a Rosetta e o astro, o 67P/Churyumov–Gerasimenko. Na noite de ontem, a ESA teve alguma dificuldade em ativar o Philae, robô envolvido na operação. Mas parece que tudo foi resolvido e o robô já está a postos.
"Estamos prontos e sem preocupações", afirmou em nota divulgada pela ESA Andrea Accomazzo. Diretor de voo da Rosetta, ele deve coordenar os procedimentos daqui da Terra.
Como será
Após ter percorrido 6,5 bilhões de quilômetros de distância nos últimos 10 anos, a Rosetta se encontra a cerca de 20 quilômetros do cometa 67p/Churyumov–Gerasimenko neste exato momento.
Amanhã, quando os relógios marcarem 7h03 em Brasília, a sonda lançará o Philae no espaço.
Com cerca de 100 quilos e parecido com uma geladeira, o robô deve levar cerca de 7h para cumprir o percurso entre a Rosetta e o cometa, que fica envolto numa atmosfera de sulfeto de hidrogênio, amoníaco e formaldeído .
O
furacão Catarina atingiu nossa região no litoral de Santa na noite entre 27 e
28 de março de 2004 com ventos de mais de 180 km/h. O vento forte começou
próximo da meia noite as nuvens chegaram com força e pesadas, víamos no
horizonte como se fosse um filme, colocamos dois carros para segurar a porta da
garagem, que tínhamos a impressão que voaria a qualquer momento.
Eu que sempre ensinei sobre furações
tentava fazer a leitura mais clara possível destes fenômenos que seria
identificado como primeiro furação do
Hemisfério sul. Fomos castigados por aproximadamente duas horas, de repente ele
parou, abrimos a porta, pois sabíamos se tratar do olho do furacão, para minha
surpresa, o barulho de vento foi imediatamente substituído, por vozes, choros,
sirenes. Olhei pro céu é lá estava o olho do furacão Catarina, tinha
aproximadamente uns 4 km de extensão lindo, gigante, ao olhar para o centro
dele víamos um céu estrelado e sereno, enquanto que ao nosso redor eram somente
nuvens pesadas. Estávamos no meio deste ciclone tropical.
Depois de quase 90 minutos de calmaria, os
ventos retornaram intensos, desta vez batiam no outro lado da casa, nossas
crianças já dormiam, mas nossos nervos não nos deixavam nem relaxar. Telhas
voando, água entrando em casa, proteger as crianças era nosso pensamento a todo
o momento, estávamos isolados, mal informados, sem ajuda nenhuma.
Somente as 10 horas da manhã do outro dia,
conseguimos sair de casa, aquela não era minha cidade, arvores torcidas e
arrancadas pela raiz, prédios com todas as janelas quebradas, casas que sumiram
enquanto que outras estavam totalmente intactas, pessoas choravam, se
abraçavam. E perguntavam o que foi que aconteceu. Pois todas as notícias que
havíamos recebido nos dias anteriores ao Furacão Catarina eram de total
despreocupação ao fenômenos climático.
Furacão Catarina 2004
Formação:
Os furacões são originados sobre o oceano, onde a temperatura da água esteja acima do normal, por volta de 26,5ºC.
Desloca-se: Sempre do oceano para a terra
Classificação: Os furacões são classificados segundo sua intensidade, sendo 1 a mais baixa e 5 a mais alta. Essa classificação tem por base critérios como: velocidade dos ventos, potencial de destruição, elevação do nível do mar e pressão barométrica.
Furacão Catarina - O Reconhecimento
O episódio inédito que marcou nosso estado em março de 2004 é fonte de
Depois de muita polêmica os cientistas, meteorologistas e outros profissionais acabaram concluindo que o episódio ocorrido em Santa Catarina em 2004 foi realmente um FURACÃO, ainda no dia 26 de março de 2004, batizou-o como “Catarina”, sendo esta definição reconhecida internacionalmente. Mas para todos os profissionais da meteorologia uma conclusão é unânime: é preciso aperfeiçoar a rede de monitoramento, objetivando uma maior previsibilidade de eventos extremos, bem como a criação de um centro nacional voltado especificamente para tais eventos.
Dia 24 de março de 2014 completou 10 anos do Furacão Catarina.
Furacão Anita - 2010
Nova Tempestade tropical formada na costa brasileira é nomeada Anita
Os centros meteorológicos regionais e as empresas de Meteorologia do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em conjunto, decidiram batizar a rara tempestade tropical que se formou na costa da região entre os dias 9 e 10 de março, classificada pela Meteorologia dos Estados Unidos sob o código 90Q, com o nome Anita, em alusão à figura de Anita Garibaldi.
O nome Anita já foi utilizado antes para designar ciclones tropicais no Atlântico Norte, Oeste do Oceano Pacífico e no Sudoeste do Oceano Índico. Agora, batizará a segunda tempestade tropical até hoje observada na costa brasileira.
veja acima o Efeito Fujiwhara (dança dos furacões) em dois ciclones um tropical e outro cilcone subtropical , o Anita (furação tropical que se formou no sudeste brasileiro e veio para o sul do Brasil e uma massa de ar frio Polar, como costumamos chamar, um Ciclone extratropical, que acabou impedindo da entrada do furacão Anita no sul do Brasil. Por hoje é só, forte abraço queridos! Prof. Jackie