RESENHA de Jackie Fernandes
Chimamanda Adichie |
Ao assistir o vídeo da escritora nigeriana Chimamanda Adichie: “O perigo de uma única história”do site TED.com (Tecnologia, Entretenimento e Design) é uma organização privada sem fins lucrativos, que promove palestras principalmente na Ásia, Europa e EUA, é perceptível o poder do pré-conceito, e o fato dele se sustentar em banalidades conveniente a sociedade e tornar-se por fim um conceito, como algo verdadeiro e definitivo. Histórias com poder de condenação de fatos reais aniquilam o sujeito que a vivência. Adichie escrevia e ilustrava seus livros com personagens do mundo dos americanos e britânicos, e por ser criança não se dava conta de não estar inserida nelas, afinal ela era apenas um produto da dominação existente no seu país. Sua história de menina negra vivendo na Nigéria não era conhecida, sua verdadeira história fugia-lhe ao seu conhecimento. Somente mais tarde consciente de sua realidade e com ajuda dos poucos escritores africanos que existiam, seus personagens reais passaram a existir que faziam parte do seu cotidiano e não do seu imaginário literário.
Sua vivência ao longo dos anos a fez perceber, que os olhares tanto emitidos quanto recebidos mesmo com boas intenções criavam histórias únicas de acordo com diferentes pontos de vistas. Em sua palestra, a escritora aborda “Os perigos de uma única historia”. Procurando mostrar o grande emprego de estereótipos abre exemplo palpável a nossa realidade, estrangeiro vejam o Brasil como um país sexual, inerente a toda a nação, sem exceções. Que estamos muito de nós observando durante a observação desta Copa do Mundo de Futebol.
Quantas vezes nós como educadores propostos às mudanças, desenvolvemos aa nossa única história, e pensamos em transmiti-la como verdade absoluta, sem o compromisso de que cada aluno é único e colaborador de sua realidade?
Que enxergar apenas pelos seus conceitos, alunos, crenças, credos, locais de origem irá comprometer seriamente na qualidade do trabalho? Além de colaborar para a criação de rótulos, preconceitos e estereótipos no ambiente educacional?
Não posso dar apenas um exemplo, sinto-me na obrigação de refletir sobre meus atos e conceitos. E dar-me conta de quantas vezes já cometi e insisti neste erro. Que vergonha!
Professora Jackie - Especialização PROEJA